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Armando Burd Vão medir as consequências

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Ao pedir dados pessoais aos consumidores, está sendo desrespeitada a Lei Geral de Proteção de Dados. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Já é uma tradição: candidatos que concorrem ao Senado, à Assembleia Legislativa e à Câmara dos Deputados declaram-se cansados e desaparecem da campanha ao governo do Estado no 2º turno. A direção do PSDB correu na frente, convocando eleitos e não eleitos para o engajamento. Os que fugirem da raia não ficarão livres de represálias.

Equivocados

A cada campanha, ressurgem candidatos que defendem a iniciativa do Estado para tirar o País do atoleiro. São os mesmos que não querem conter as despesas. Primeiro, precisariam arrumar a própria casa. O setor público, por décadas, comprovou sua incompetência, aumentando impostos e deixando que o rombo nas contas passasse de 4 trilhões de reais. É impagável.

Dinheiro vazando

A propósito, o pagamento de juros para rolar a dívida do governo federal chegou ontem a 350 bilhões e 700 milhões de reais, contando desde 1º de janeiro deste ano. Dinheiro que sai do Tesouro Nacional e que falta para saúde, educação, segurança e infraestrutura.

Sem motivo para comemorar

Com certo alarde, foi divulgada ontem a notícia de que o déficit do governo federal, este ano, ficará em 137 bilhões e não nos 141 bilhões de reais, como estava previsto no começo do ano. Quer dizer, a torneira continua aberta.

Mudança

O 2º turno surgiu com a Constituição Federal de 1988. O objetivo era evitar que o eleitorado viesse a desistir do que consideraria o melhor candidato para apoiar outro com mais chances de vencer. Este ano, com a votação maciça em Bolsonaro, o 2º turno foi antecipado para o 1º.

Ficará difícil o consenso

O aumento de 12 para 17 bancadas na Assembleia Legislativa dificulta a definição do critério de escolha dos presidentes da mesa diretora, no sistema rotativo, ao longo dos próximos quatro anos.

Arrasou

O PSL, de Bolsonaro, elegeu a maior bancada federal de Santa Catarina na Câmara. Serão quatro deputados federais a partir de fevereiro de 2019. O MDB ficará com três.

Atualmente, o PSL catarinense não tem nenhum deputado na Assembleia Legislativa. Passará a contar com seis. O mais votado foi Ricardo Alba, vereador de Blumenau, e filiado ao partido de Bolsonaro. A maior bancada será do MDB com nove integrantes.

Vitória destacada

A Câmara dos Deputados receberá o primeiro deficiente visual. Felipe Rigoni, de 27 anos, foi eleito pelo PSB do Espírito Santo com mais de 84 mil votos.

Boa definição

O escritor Monteiro Lobato dizia há décadas: “Um governo deve sair do povo como o fumo da fogueira”. Continua valendo.

Desconhecem a lei

Na próxima segunda-feira, a Lei Geral de Proteção de Dados completará dois meses, Trata-se do marco legal que regulamenta o uso, a proteção e a transferência de dados pessoais. Hoje, até padarias estão pedindo nome, endereço, CPF e telefone. É claro que essas informações se tornam produto que empresas especializadas depois compram. Na sequência, ofertam ao distinto público, insistentemente, o que não interessa.

Negar as informações solicitadas é uma forma de se livrar de incômodos e impedir uma ilegalidade.

Ironizando a si próprio

Wilson Witzel, do PSC, está no 2º turno e confessa que tem um parafuso a menos na cabeça por tentar se eleger governador do Rio de Janeiro.

Acendeu a luz

A China Comunista era um país pobre até as reformas econômicas de 1978. O seu Produto Interno Bruto per capita, naquele momento, tinha equivalência com Zâmbia e estava abaixo da média dos países asiáticos e da maioria dos países africanos. Em 40 anos, a China aumentou o PIB com taxa média de crescimento em torno de 10 por cento ao ano. Tudo por conta da descoberta e adesão ao tal de capitalismo, que a extrema esquerda tanto condena.

Paciência reduzida

O locutor anunciou: “Acerte seus ponteiros. Vai começar o programa de propaganda eleitoral”. O telespectador irritado jogou uma bola de tênis no relógio da parede.

 

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/vao-medir-as-consequencias/ Vão medir as consequências 2018-10-12
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