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Varejo gaúcho deve gerar cerca de 15 mil empregos temporários entre setembro e novembro

"A variação do dólar fez com que muitos ingredientes subissem de preço, inclusive o quilo do cacau. Com esse cenário, os consumidores buscam outras formas de presentear seus familiares na Páscoa", destaca o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch. (Foto: João Alves)

Os meses de setembro, outubro e novembro devem trazer um alento para os indicadores de emprego no varejo gaúcho. A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul – FCDL-RS prevê a geração de aproximadamente 15 mil vagas temporárias de trabalho para o setor, tendo em vista datas importantes para o comércio, como o Dia das Crianças e o Natal.

O presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, destaca que o período de setembro e novembro é o mais dinâmico em matéria de criação de novos empregos, uma vez que os empresários ganham a oportunidade de ampliar as vendas e necessitam reforçar suas equipes. Para os trabalhadores, por sua vez, o período representa a chance de voltar ao mercado de trabalho.

– No atual momento que o Rio Grande do Sul e o Brasil vivem, as contratações temporárias servem como alento e oportunidade para muitas pessoas. Quem procura uma recolocação no mercado pode encontrar nas vagas de final de ano uma chance de estar trabalhando, e, dependendo de alguns fatores, ser efetivado. Além disso, tradicionalmente nesse período os lojistas reforçam seu quadro de funcionários para dar conta do aumento da demanda de clientes – salienta Vitor Augusto Koch.

Costumeiramente, os empresários contratam entre um e dois novos colaboradores nesse período, e, de forma mais consistente, nos meses de outubro e novembro. No contexto das vagas temporárias, o tempo de contratação é relativamente curto na maioria dos casos, ficando, geralmente, em torno de três meses.

– Ainda assim, é importante que o trabalhador temporário esteja motivado para exercer sua atividade, uma vez que existe a possibilidade de se tornar efetivo. As funções que devem ser as mais procuradas pelos lojistas são as de vendedores, ajudantes, balconistas, recepcionistas, cabeleireiros, estoquistas e caixas. Isso significa que os empresários do varejo ainda estão otimistas com o incremento das vendas no final de ano, vislumbrando um crescimento do consumo na comparação com o mesmo período de 2017 – ressalta o presidente da FCDL-RS.

Para quem pretende se candidatas às vagas temporárias, a recomendação é que apresente um currículo enxuto, priorizando a escolaridade e as experiências profissionais mais relevantes para a vaga. Ter desenvoltura para lidar com o público e dedicação são essenciais. Também é importante a seriedade para quem vai encarar o trabalho temporário pois pode vir a ser uma porta de entrada para permanecer na empresa.

– É importante frisar que o emprego temporário representa uma oportunidade para que o trabalhador obtenha uma vaga fixa na empresa. Dando o máximo de si e contribuindo para o crescimento do negócio, eles ganham a possibilidade de ser efetivados ao final de seu contrato. Nos anos em que a economia estava fortalecida, cerca de um terço dos temporários acabavam sendo contratados em definitivo – salienta Vitor Augusto Koch.

A expectativa da FCDL-RS é que em novembro cidades como Porto Alegre, Pelotas, Caxias do Sul, Rio Grande, Passo Fundo, Santa Maria e Capão da Canoa sejam as principais responsáveis pelo surgimento de vagas temporárias no varejo gaúcho. Já em dezembro e janeiro caberá aos municípios litorâneos, como Tramandaí, Torres, Xangri-lá e Rio Grande, fomentarem as contratações sazonais.

 

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