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Saúde Veja 10 efeitos da hiperconectividade no corpo e como evitá-los

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A chamada hiperconectividade pode causar diversos problemas de saúde. (Foto: Reprodução)

Ficar no celular pode ser um passatempo divertido. Mas, às vezes, o excesso de tempo no smartphone, no notebook, no tablet, entre outros dispositivos eletrônicos, pode indicar um comportamento que vale a atenção.

Isso porque a chamada hiperconectividade pode causar diversos problemas de saúde. Entenda, a seguir, o que isso significa, como ela afeta o nosso organismo e como aliviar o excesso de conexões e uso de tecnologia.

O termo hiperconectividade está relacionado à necessidade de ficar conectado à tecnologia o tempo todo. Na prática, isso acontece quando não conseguimos ficar sem olhar o celular ou sentimos a necessidade de dar scroll nas redes sociais sem que haja motivo real para ficar ligado nela, entre outros comportamentos.

Identificar a hiperconectividade e se há, de fato, uma pendência da tecnologia não é algo fácil.

“Não conseguimos dizer se a pessoa está dependente ou se ela está abusando, porque essa linha é muito tênue. O que sabemos é que existe essa sensação na pessoa, essa necessidade de estar sempre conectado”, afirma a psicóloga Fabiane Curvo de Faria.

Para complicar ainda mais o cenário, é preciso levar em conta o momento que estamos passando. A pandemia de covid-19, por exemplo, nos forçou a usar os recursos digitais para estarmos conectados com nossos parentes, amigos e também com o trabalho.

Como nos afeta

O fato é que a hiperconectividade impacta diretamente o nosso organismo, principalmente quando falamos de saúde mental. Passar um tempo sem poder usar o celular, por exemplo, é algo penoso.

Outros impactos que a hiperconectividade causa em nosso organismo:

— mudanças no sono

— mudança nos hábitos alimentares

— problemas oftalmológicos

— dores na nuca e pescoço (por ficarmos encurvados olhando para aparelhos eletrônicos, como o celular)

— problemas auditivos (pelo uso de fones)

— acidentes em casa, na rua ou mesmo de trânsito por ter se distraído no celular

— sedentarismo

— cansaço

— aumento da insatisfação

— bruxismo (pelo aumento da ansiedade).

Como aliviar 

Pode ser complicado num primeiro momento, mas é preciso buscar limites no uso da tecnologia. Para começar, o recomendado é:

— Se desligar da tecnologia em refeições

— Controlar o tempo de uso do celular

— Fazer pausas estratégicas no dia a dia

— Fazer mais atividades ao ar livre.

Limite de conexão

Para complicar ainda mais todo o cenário, é difícil dizer se atingimos o máximo da hiperconectividade ou se esse comportamento pode piorar. Para a psiquiatra, a sociedade, de uma forma geral, ainda está muito imatura quanto ao uso de tecnologias e a forma como ela se relaciona com esse recurso.

“Se o uso de computadores pessoais é um fenômeno dos últimos 30 anos, a internet de forma ampliada dos últimos 20 e uso dos dispositivos pessoais como os celulares de forma mais massiva acontece há, pelo menos, 15 anos, ainda estamos jovens, enquanto sociedade, quanto aos fatores que esses recursos nos beneficia e ao mesmo tempo nos aprisiona (…) O que precisamos compreender é que o ‘piorar’ precisa ser ressignificado para ‘compreendido'”, diz a psiquiatra Maria Francisca Mauro.

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https://www.osul.com.br/veja-10-efeitos-da-hiperconectividade-no-corpo-e-como-evita-los/ Veja 10 efeitos da hiperconectividade no corpo e como evitá-los 2021-09-11
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