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Saúde Veja a relação entre o formato do coração e riscos cardiometabólicos

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O estudo revelou que corações com um formato mais esférico estão ligados a um risco elevado de fibrilação atrial, uma das arritmias mais comuns. (Foto: Reprodução)

Pesquisadores analisaram imagens de ressonância magnética cardiovascular de 45.683 participantes do UK Biobank para criar um atlas tridimensional do formato do coração e investigar sua base genética.

O estudo, que avaliou milhares de exames do banco de dados UK Biobank, revelou que corações com um formato mais esférico estão ligados a um risco elevado de fibrilação atrial, uma das arritmias mais comuns. Além disso, foram identificados 14 genes inéditos associados a condições cardíacas. Esses resultados oferecem novas perspectivas sobre como fatores genéticos influenciam a relação entre a anatomia do coração e doenças cardiometabólicas, além de apontar para o potencial uso de escores de risco poligênicos na análise desses vínculos.

“Compreender os fatores genéticos e estruturais do coração é essencial para desenvolver estratégias preventivas e tratamentos mais eficazes”, destaca o presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio Grande do Sul (SOCERGS), Dr. Luis Beck da Silva.

Valendo-se de tecnologia avançada, os cientistas criaram modelos tridimensionais que retratam a forma completa do coração, permitindo análises mais detalhadas.

A fibrilação atrial, uma condição que pode aumentar o risco de acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca, reforça a importância do diagnóstico precoce e do acompanhamento especializado por cardiologistas.

Frequência cardíaca

Em outra frente, nos dias de calor intenso, o corpo perde líquidos pela transpiração e respiração. A falta de reposição adequada pode causar o fechamento dos vasos sanguíneos, dificultando a circulação e aumentando a viscosidade do sangue, o que eleva a frequência cardíaca.

“O organismo precisa trabalhar intensamente para se manter em funcionamento. Esse esforço extra faz com que o coração bata mais rápido para compensar a maior demanda de energia”, explica Luis Beck da Silva Neto, presidente da SOCERGS.

Para prevenir complicações, a hidratação constante é indispensável. Além disso, é importante monitorar a pressão arterial regularmente, manter uma alimentação equilibrada, moderar o consumo de álcool e praticar atividades físicas de forma moderada.

Grupos de risco, como pessoas com doenças crônicas ou fatores predisponentes, devem estar em dia com a avaliação médica e redobrar os cuidados. O verão é uma estação para aproveitar, mas sem abrir mão da saúde e da segurança. As informações são da Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio Grande do Sul.

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