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Variedades Veja o que são os procedimentos intervencionistas para controlar a dor oncológica

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A discussão mais interessante envolvendo a questão é a ainda baixa utilização de procedimentos intervencionistas para o manejo da dor. (Foto: Freepik)

Um assunto que é bem conhecido das pessoas que enfrentam o câncer é a dor. Ela aflige quase 60% dos pacientes e esse percentual aumenta conforme a doença avança. “Os opioides continuam sendo um dos pilares no tratamento da dor oncológica, mas é preciso avaliar seus riscos”, afirmou o anestesista Bernardo Alvarez Rivello, especialista em dor pela Associação Médica Brasileira.

O que revisões sistemáticas sobre o uso dos opioides sinalizam é que, como eles comprometem o sistema imunológico, têm tido um impacto negativo no tratamento oncológico com imunoterapias – já bastante utilizadas principalmente nos casos de câncer de mama e de pulmão. A imunoterapia visa a combater o avanço da doença pela ativação do próprio sistema imunológico do paciente.

A discussão mais interessante envolvendo a questão é a ainda baixa utilização de procedimentos intervencionistas para o manejo da dor. O consenso entre os especialistas é que deveriam ser empregados precocemente, como explicou o anestesiologista Raphael Callado de Cerqueira Campos, fellow do Interventional Pain Practice:

“Opioides têm efeitos colaterais limitantes para a funcionalidade dos pacientes, como sonolência, sedação e depressão respiratória, além do risco de adição. Quando há uma demora na utilização do procedimento intervencionista, perde-se a janela de oportunidade, porque depois o órgão pode estar mais afetado pela doença”.

A lista de procedimentos é extensa. A ablação, por exemplo, usa calor (ablação por radiofrequência ou micro-ondas) ou frio extremo (crioablação). A bomba de infusão intratecal é um dispositivo implantado cirurgicamente que administra medicamentos no líquido da medula espinhal. O radio-oncologista Deivid Augusto Silva enfatizou que a radioterapia ainda é subutilizada como método de intervenção analgésica: “ela é segura e eficaz, e diminui a necessidade de opioides. Não podemos perder de vista que há 700 mil novos casos de câncer por ano e a maioria dos pacientes sente dor”.

Tipos de dor oncológica

Os tipos de dores podem mudar com o passar do tempo, o estágio do câncer e também de acordo com os tratamentos. Por este motivo, é extremamente importante manter seu médico informado sobre a intensidades das dores para que seja prescrito o melhor tipo de tratamento. Abaixo os principais tipos de dor oncológica.

Dor aguda
Geralmente a dor aguda costuma ser muito intensa, no entanto não dura por tanto tempo. Essa dor é um sinal que o corpo está sendo ferido de algum jeito e desaparecem conforme a cicatrização do ferimento.

Dor crônica
Pode variar entre as formas leve e severa e costumam durar por longos períodos ou até mesmo serem persistentes. A dor oncológica, só pode ser considerada crônica, caso dure por mais 3 meses.

Dor disruptiva
A dor disruptiva é resistente aos medicamentos e aparece de uma hora para outra, de forma intensa, várias vezes ao dia. É chamada assim porque provoca a sensação de “rompimento” do alívio causado pelos medicamentos analgésicos.

A dor disruptiva aparece de forma rápida, não dura muito tempo, mas é muito mais forte do que as outras. É importante controlar esse tipo, pois como citamos ela é ter uma certa resistência a medicamentos.

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https://www.osul.com.br/veja-o-que-sao-os-procedimentos-intervencionistas-para-controlar-a-dor-oncologica/ Veja o que são os procedimentos intervencionistas para controlar a dor oncológica 2025-04-13
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