Sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 7 de maio de 2019
Diferentemente do irmão e da cunhada, o príncipe William e a duquesa Kate Middleton, o príncipe Harry e duquesa Meghan Markle terão liberdade para escolher nome do primeiro bebê. O Palácio de Buckingham confirmou que a americana entrou em trabalho de parto na manhã desta segunda-feira (6) e deu à luz um menino.
Desde o anúncio da gravidez, os britânicos movimentaram as tradicionais casas de apostas para disputarem qual será o nome da criança. A maioria dos apostadores, porém, acreditava que Harry e Meghan teriam uma menina — oito em dez jogos indicava um nome feminino.
Segundo a rede britânica BBC, a informação sobre o sexo do bebê foi novidade para o público e para o casal real. O site especializado Oddschecker, que compara as probabilidades de múltiplas fontes de apostas, destacou que o nome mais cotado é Arthur, nome do meio do tio príncipe William e terceiro nome do primo Louis. Ainda são cotados Albert e James, este último bastante comum na monarquia britânica. Charles e Phillip também poderiam figurar na certidão de nascimento do bebê, em homenagem ao avô e ao bisavô.
Em outubro de 2018, a maioria das apostas apontava que o nome não fugiria das escolhas mais tradicionais — como Phillip, se for menino. Há ainda quem aposte em Henry, nome de batismo do pai de primeira viagem; Spencer, Alexander ou Edward.
Como Harry é apenas o sexto na linha de sucessão do trono e seu filho, o sétimo, a tradição real não obriga o casal a escolher um nome ligado à realeza. Os dois podem surpreender. Nos Estados Unidos, o nome mais comum para menino em 2017 foi Liam. No Reino Unido, foi Oliver.
A primeira bisneta da rainha, por exemplo, se chama Savannah. Já William e Kate, que devem assumir o trono depois do príncipe Charles, precisaram limitar suas escolhas a uma tradicional lista de nomes.
Meghan anunciou em 15 de outubro de 2018 que estava grávida, cerca de cinco meses após seu histórico casamento com Harry, filho caçula do príncipe Charles e da princesa Diana (1961-1997).
O casamento foi visto como um sinal de modernidade na família real, já que Meghan, além de ser americana e inter-racial, também é divorciada. O bebê terá, inclusive, direito a cidadania americana.
A cerimônia contou com a presença de estrelas de Hollywood, de um bispo afro-americano e de um coral gospel, elementos considerados inovações para a tradicional família real britânica.
Historiadores debatem se Meghan é a primeira integrante inter-racial da realeza britânica. Isso porque a rainha Charlotte de Mecklenburg-Strelitz (1744-1818), mulher do rei George 3º, tinha ascendência africana.
Embora Meghan não tenha tocado no assunto desde que se tornou noiva de Harry, ela sempre se identificou como inter-racial e por diversas vezes relatou casos de racismo que sofreu por ter sido criada em um bairro branco de Los Angeles.
Em 2016, quando os dois namoravam, Harry criticou publicamente os tabloides britânicos pelo modo como tratavam a questão racial.