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Veja quais países já aprovaram a aplicação de uma terceira dose de vacina contra o coronavírus

Número de vítimas não tem crescido na mesma proporção da explosão no número de infectados pela variante ômicron. (Foto: Reprodução)

Com o avanço da variante delta do coronavírus, alguns países consideram ou já começaram a ministrar uma terceira dose de vacina em sua população.

O debate sobre essa medida ainda divide especialistas. Sem um consenso sobre o tema, cada país tem adotado diferentes orientações sobre a dose de reforço.

Enquanto isso, a Organização Mundial da Saúde (OMS), pediu uma moratória mundial para as terceiras doses de vacinas até setembro.

Veja que países já estão ou planejam oferecer doses de reforço à população:

Rússia

A Rússia anunciou no começo de julho que havia começado a administrar doses de reforço para pessoas imunizadas há mais de seis meses. Isso aconteceu em meio a um aumento de casos de covid-19 no país.

Moscou está oferecendo doses de reforço da Sputnik V, produzida internamente. Outras regiões do país também estão começando a oferecer terceiras doses.

Israel

Desde o fim de julho, Israel oferece terceiras doses da vacina da Pfizer a pessoas com mais de 60 anos e a outros grupos vulneráveis. Depois do início da campanha, o país incluiu também as pessoas com mais de 50 anos.

Até agora, mais de um milhão de israelenses receberam o reforço, em meio a uma alta de casos de covid no país. As doses são oferecidas a pessoas que tenham sido vacinadas há mais de cinco meses.

Hungria

Primeiro país da Europa a ministrar a dose de reforço, a Hungria disponibiliza a terceira dose desde o início de agosto para todos aqueles que quiserem – quatro meses depois de terem tomado a segunda dose.

O governo recomenda uma mistura dos diferentes tipos de vacina, mas anunciou que essa decisão ficará para os médicos.

República Dominicana

A República Dominicana foi o primeiro país da América Latina a anunciar que iria oferecer uma terceira dose.

Segundo as autoridades sanitárias do país, a terceira dose aplicada no país será diferente da inicialmente administrada, com a ideia de misturar vacinas produzidas por diferentes laboratórios.

Chile

Na semana passada, foi a vez do Chile começar a administrar doses de reforço contra a covid àqueles já imunizados com a chinesa Coronavac.

O alvo são cidadãos com 55 anos ou mais que tomaram a vacina há cerca de quatro meses. Eles receberão uma nova dose da AstraZeneca. Pacientes imunodeprimidos receberão uma dose extra da Pfizer.

Uruguai

O Ministério da Saúde do Uruguai começou nesta semana a oferecer terceiras doses para aqueles que receberam a Coronavac. A dose de reforço será da Pfizer, administrada ao menos 90 dias depois da segunda dose da vacina inicial.

Emirados Árabes Unidos

Os Emirados Árabes Unidos começaram a oferecer em junho doses de reforço para os imunizados com a vacina da Sinopharm. O país oferece vacinas da Pfizer e da Sinopharm como terceira dose.

Também anunciaram, sem especificar datas, que vão oferecer doses de reforço para a população em geral seis meses após a segunda dose para a população em geral ou três meses após a segunda dose para pessoas mais vulneráveis.

Bahrein

O pequeno país insular do Golfo Pérsico começou a oferecer doses de reforço da vacina da Pfizer para os imunizados seis meses antes com duas doses da vacina da Sinopharm.

Estados Unidos

Na última semana, o governo americano afirmou que planeja oferecer a terceira dose de vacina a todos os americanos a partir de 20 de setembro. A dose será administrada àqueles que se vacinaram com a segunda dose da Pfizer e da Moderna há pelo menos oito meses.

As autoridades de saúde disseram que quem recebeu a dose única da Janssen, provavelmente, precisará de doses extras.

Reino Unido

Um esquema de reforço vacinal no Reino Unido terá início provavelmente em setembro. Os “mais vulneráveis” receberão a terceira dose primeiro.

Alemanha

A partir de setembro, a Alemanha vai administrar um reforço da vacina Pfizer ou Moderna a idosos, residentes em lares de idosos e pessoas com sistema imunológico comprometido.

Além disso, o país deseja ministrar doses extra a qualquer pessoa que já tenha sido totalmente vacinada com a AstraZeneca ou a dose única da Johnson & Johnson.

França

A França pretende administrar doses de reforço a todos os idosos e vulneráveis ​​a partir de setembro.

Camboja

O Camboja agora vai oferecer novas doses para quem foi vacinado com as vacinas da Sinovac e da Sinopharm, ambas de laboratórios chineses.

Eles receberão uma nova dose da AstraZeneca, e, vice-versa, aqueles que haviam recebido doses da AstraZeneca receberão uma dose da vacina da Sinovac como reforço.

Indonésia

No início de agosto, a Indonésia começou a administrar a terceira dose da vacina em profissionais de saúde em todo o país, que em sua maioria tinham recebido doses da vacina da Sinovac. Eles estão recebendo doses da vacina da Moderna.

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