O primeiro dia de paralisação dos servidores públicos estaduais afetou alguns setores no RS. A greve, em protesto contra o parcelamento dos salários determinado pelo governador José Ivo Sartori, prossegue até sexta-feira (21), apesar da ameaça de corte de ponto feita pelo chefe do Executivo.
O Banrisul informou que seus serviços seguem sendo prestados normalmente. O SindBancários (Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região) confirmou que não estão previstas paralisações. No entanto, a entidade ressaltou que vai tomar providências no caso de a Brigada Militar confirmar que ficará aquartelada, prejudicando a segurança. A corporação, porém, garantiu que está trabalhando dentro da normalidade. Já as delegacias de Polícia Civil estão com o atendimento restrito no decorrer do período de mobilização. Apenas casos graves estão sendo registrados.
As linhas de ônibus em Porto Alegre não alteraram os seus itinerários no primeiro dia de greve. Representantes dos rodoviários afirmaram que a categoria não tem previsão de paralisar os serviços, mesmo os da Carris, que já promoveram manifestação no dia 3 deste mês.
O atendimento na área da saúde tem restrições, incluindo aquele prestado no Sanatório Partenon, no Hemocentro e no Hospital Psiquiátrico São Pedro. A Secretaria Estadual da Saúde, porém, não conseguiu mensurar o impacto total da paralisação. A pasta adiantou, porém, que as farmácias do Estado podem ser afetadas.