Sábado, 30 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 2 de setembro de 2022
A Apple lançou o iPhone em 2007, praticamente criando a indústria de smartphones e inaugurando a era de dispositivos móveis. Desde então, a companhia americana nunca passou um ano sem lançar uma nova versão do aparelho – e 2022 não deve ser diferente. O jornal O Estado de S. Paulo ranqueou modelos de iPhone já lançados (são mais de 30). No levantamento, porém, foram consideradas apenas as “famílias” – isto é, o iPhone 13 e seus irmãos (mini, Pro e Max) compõem um único grupo. Abaixo, veja o ranking dos 5 melhores modelos de iPhone da história, organizados do pior para o melhor, de acordo com o jornal.
– 5. iPhone 7, iPhone 7 Plus (2016): O iPhone 7 causou um furdunço nas redes sociais. Não, ele não se dobrava, como o iPhone 6. Nem tinha problemas com antena, como o iPhone 4.
Na verdade, o aparelho veio sem entrada para fone de ouvido, forçando o usuário a adotar o adaptador Lightning que vinha na caixa ou a comprar fones sem fio, como os AirPods recém-lançados naquele mesmo ano.
Além disso, trouxe um salto gigante para fotografias e vídeos, que chegavam a resolução em 4K – e o modelo Plus estreou a câmera dupla traseira que, hoje, parece insuficiente para nós. Melhorias na bateria e processador também foram percebidas em relação a antecessores.
Para completar, ele abandonou o botão Início mecânico e adotou um componente com resposta tátil, o que deixou no passado a irritante situação de quando o botão quebrava.
– 4. iPhone 3G (2008): Imagine um smartphone sem conexão móvel, que funcione apenas por Wi-Fi. Complicado. Foi esse o grande salto do iPhone 3G, a segunda geração do smartphone da Apple. Como diz o próprio nome, o aparelho podia se conectar à rede de internet móvel, como GRPS, Edge e 3G. Era como ter um computador de bolso, eternamente online.
Além disso, uma grande mudança foi a chegada da App Store, loja de aplicativos que permitia que desenvolvedores criassem aplicações para o celular. Foi isso que ajudou na existência de serviços como Uber e iFood.
– 3. iPhone X (2017): Com uma década de vida, o iPhone começava a se tornar desinteressante perto de outros smartphones da concorrência. Fabricantes como Samsung, LG e Motorola testavam novos modelos, com mais tela e sem botões. A Apple, por outro lado, seguia na mesma fórmula do iPhone 7. Isso tudo mudou com o iPhone X (cujo nome vem de algarismos romanos). Assim como a concorrência, havia mais tela, enquanto o botão de Início, clássico da marca, foi abandonado. No lugar, a novidade era uma “franja” no topo da tela, que ditou o design dos aparelhos nos anos posteriores. A região abrigava a câmera de selfie (de 7 MP) e o inovador Face ID, leitor biométrico de rostos que, ao contrário da concorrência, não apresentou problemas – “a tecnologia simplesmente funcionava”, diria Steve Jobs. Essas mudanças permitiram à Apple redesenhar o próprio produto e dar um salto enorme em bateria, em câmera (duas lentes traseiras de 12 MP), de tela (display Oled de 5,8 polegadas) e de processamento (inserção de aprendizado de máquina no chip), entre outros. Para muitos, foi o iPhone mais bonito já lançado (e mais poderoso até então).
– 2. iPhone 4 (2010): Foi por causa do iPhone 4 que muita gente em todo o mundo conheceu o que era um smartphone. Era o celular cujo design virou sinônimo de telefone inteligente. Ele aparecia com frequência em filmes e séries de televisão e era o favorito de celebridades e autoridades, que largavam o BlackBerry. A Apple descobriu que uma das fórmulas para o sucesso de um smartphone era ter boas câmeras, até hoje o ponto forte da marca. Por isso, foi o iPhone 4 quem inaugurou a câmera frontal (então com 0,3 MP), o que levaria à criação da palavra “selfie”. Para a câmera traseira, o dispositivo ganhou uma lanterna para fotos com flash, possibilidade de vídeo em HD (720 pixels) e zoom digital – e 5 MP de resolução.
– 1. iPhone 5S (2013): O iPhone 5S acertou em muitas coisas, e por isso ocupa o primeiro lugar desta lista. O dispositivo consolidou os pontos fortes da marca e introduziu novidades que cimentariam os próximos anos de lançamentos da Apple.
A chegada do Touch ID (leitor biométrico de dedos) no botão de Início aumentou a distância do iPhone para a concorrência na época. Até então, smartphones forçavam o usuário a decorar senhas aleatórias para credenciais na internet. Com o novo sensor (que parecia vindo de um filme de ficção científica), logar em aplicativos financeiros tornava-se mais fácil, mais rápido e mais seguro.
Outro ponto foi a chegada dos processadores A7 (de 64 bit, inédito para um smartphone) e M7, que permitiram saltos em navegação online e em processamento gráfico, com especial destaque para games, categoria que vinha ganhando força na época.
As câmeras melhoraram a abertura focal, permitindo mais luz, portanto maior qualidade de imagem. E vídeos poderiam ser gravados em 1080p, com a opção de filmar em câmera lenta.
O iPhone 5S estreou a cor dourada, saindo do branco e preto de modelos anteriores. Além do mais, foi o primeiro smartphone da Apple com tecnologia 4G a operar no Brasil, o que impulsionava as vendas no País e se tornava um dos dispositivos mais populares.
Foi um “S” que deu certo – e muito. Não à toa, seu design seria retomado no iPhone 12 mini.
– Menção honrosa – iPhone (2007): Aqui vale uma menção honrosa, é claro. O melhor iPhone continua sendo o primeiro, que representou uma revolução na indústria de tecnologia – não apenas de smartphones. Um dos maiores saltos veio na chegada da tela multitouch, que permitia que o display respondesse imediatamente à resposta tátil do usuário, desbancou os celulares que usavam canetinha para cliques, algo visto como “estiloso” para a época. Tratava-se de um dispositivo com conexão celular para chamadas telefônicas, tocador de músicas (alô, iPod) e conectado à internet. Três em um, algo inédito no mercado. Nascia, enfim, o smartphone. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.