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Política Veja quem são os 34 denunciados pela Procuradoria-Geral da República por suposta trama golpista

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Na denúncia, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou ainda que o então presidente Jair Bolsonaro sabia e concordou com o plano para matar o presidente Lula. (Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE)

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela tentativa de golpe de Estado em 2022. Ao todo, a PGR denunciou 34 pessoas. Também foram denunciados o ex-ministro e ex-vice na chapa de Bolsonaro, o general Braga Netto; e o ex-ajudante de ordens Mauro Cid.

Na denúncia, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou ainda que o então presidente Jair Bolsonaro sabia e concordou com o plano para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Corte Alexandre de Moraes. Se a denúncia for aceita pelo STF, Bolsonaro se tornará réu e passará a responder a um processo penal no tribunal.

Veja abaixo a lista de denunciados:

– Ailton Gonçalves Moraes Barros, capitão reformado do Exército acusado de intermediar inserção de dados ilegal em cartões de vacinação contra Covid-19;

– Alexandre Rodrigues Ramagem, deputado federal, ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e delegado da Polícia Federal. Concorreu à Prefeitura do Rio de Janeiro em 2024 pelo PL, mas perdeu para Eduardo Paes (PSB) no 1º turno;

– Almir Garnier Santos, almirante da reserva e ex-comandante da Marinha;

– Anderson Gustavo Torres, ex-ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro;

– Angelo Martins Denicoli, major da reserva do Exército que chegou a ocupar cargo de direção no Ministério da Saúde na gestão Eduardo Pazuello;

– Augusto Heleno Ribeiro Pereira, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional e general da reserva do Exército;

– Bernardo Romão Correa Netto, coronel acusado de integrar núcleo responsável por incitar militares a aderirem a uma estratégia de intervenção militar para impedir a posse de Lula;

– Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, engenheiro contratado pelo PL para questionar vulnerabilidade das urnas eletrônicas durante eleições de 2022;

– Cleverson Ney Magalhães, coronel da reserva do Exército e ex-oficial do Comando de Operações Terrestres;

– Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, general da reserva e ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército;

– Fabrício Moreira de Bastos, coronel do Exército e supostamente envolvido com carta de teor golpista;

– Filipe Garcia Martins Pereira; ex-assessor da Presidência da República que participou da reunião que tratou da minuta de golpe;

– Fernando de Sousa Oliveira;

– Giancarlo Gomes Rodrigues, subtenente do Exército e um dos responsáveis pelo monitoramento clandestino de opositores políticos;

– Guilherme Marques de Almeida, tenente-coronel e ex-comandante do 1º Batalhão de Operações Psicológicas em Goiânia que desmaiou quando a PF bateu à sua porta;

– Hélio Ferreira Lima, tenente-coronel do Exército identificado em trocas de mensagens com o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Barbosa Cid;

– Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente da República, ex-deputado, ex-vereador do Rio de Janeiro e capitão da reserva do Exército;

– Marcelo Araújo Bormevet, policial federal suspeito de integrar o esquema de espionagem ilegal conhecido como “Abin paralela”;

– Marcelo Costa Câmara, coronel da reserva e ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro;

– Márcio Nunes de Resende Júnior;

– Mario Fernandes, ex-número 2 da Secretaria-Geral da Presidência, general da reserva e homem de confiança de Bolsonaro. É suspeito de participar de um grupo que planejou as mortes de Lula, Alckmin e Moraes;

– Marília Ferreira de Alencar; ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça na gestão de Anderson Torres;

– Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, tenente-coronel do Exército (afastado das funções na instituição);

– Nilton Diniz Rodrigues, general do Exército suspeito de participar de trama golpista;

– Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho, empresário e neto do ex-presidente do período ditatorial João Figueiredo;

– Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, ex-ministro da Defesa, general da reserva e ex-comandante do Exército;

– Rafael Martins de Oliveira, tenente-coronel e integrante do grupo “kids pretos”;

– Reginaldo Vieira de Abreu, coronel da reserva do Exército;

– Rodrigo Bezerra de Azevedo, tenente-coronel do Exército;

– Ronald Ferreira de Araujo Junior, tenente-coronel do Exército;

– Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros, tenente-coronel que integrava o “núcleo de desinformação e ataques ao sistema eleitoral”;

– Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), preso em 2023 por interferência nas eleições presidenciais. Foi solto em agosto de 2024 e, em janeiro deste ano, se tornou secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação de São José (SC);

– Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice de Bolsonaro em 2022, general da reserva do Exército;

– Wladimir Matos Soares, policial federal que atuou na segurança do hotel em que Lula ficou hospedado na transição. Ele é suspeito de participar de grupo que planejou as mortes de Lula, Moraes e Alckmin.

O inquérito da PF que baseou a denúncia da PGR incluía 40 nomes ao todo. Sobre os indiciados que não foram denunciados, a PGR informou que “mantêm-se preservada a possibilidade de denúncia, a depender dos novos elementos de convicção produzidos ao longo da instrução processual”. As informações são do portal de notícias G1.

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