Quatro brasileiros com menos de 35 anos possuem um patrimônio somado de R$ 20,6 bilhões, de acordo com o mais recente ranking de bilionários da Forbes. Os primeiros colocados da lista de bilionários que nasceram até 1987 são os fundadores da fintech Brex. Com uma fortuna estimada em R$ 7,15 bilhões cada, Pedro Franceschi e Henrique Dubugras têm hoje 25 e 26 anos, respectivamente.
A riqueza é fruto do empreendedorismo da dupla que estreou muito jovem no mercado financeiro com a Pagar.me – fintech que foi vendida para a Stone. Em 2017, eles fundaram a Brex, que os alçou à categoria de bilionários. Com sede em São Francisco, na Califórnia, a proposta da empresa é oferecer cartão de crédito corporativo de forma rápida.
Em agosto do ano passado, a Brex foi avaliada em US$ 12,3 bilhões, após uma rodada de investimentos de US$ 300 milhões, liderada pelo fundo Greenoaks.
Na terceira colocação, está Pedro de Godoy Bueno, diretor presidente da Dasa. O executivo herdou parte do seu patrimônio estimado em R$ 5,3 bilhões, e a outra parte é fruto do seu trabalho à frente da rede de hospitais e laboratórios, que a família adquiriu por quase R$ 2 bilhões. Ele não era a primeira opção para comandar a empresa, mas, após três tentativas malsucedidas com executivos de mercado, o nome do jovem de então 24 anos foi levado ao conselho.
“Eu pensei que uma oportunidade como essa não apareceria duas vezes na vida, mas hoje, olhando para trás, acho que a decisão de aceitar foi um mix de 40% de coragem e 60% de ingenuidade da minha parte”, contou Godoy Bueno, hoje aos 31 anos, no CBN Professional, podcast realizado pelo jornal Valor Econômico e a rádio “CBN”.
Atualmente, a Dasa é dona de 59 marcas entre medicina diagnóstica e hospitais, de laboratórios como o Delboni Auriemo e o Salomão Zoppi, e de 15 hospitais referência, como o 9 de Julho, em São Paulo. Bueno lidera 50 mil funcionários e 250 mil médicos que atendem 23 milhões de pacientes por ano.
Fechando o ranking de bilionários com menos de 35 anos está Camila Stefani Colpo, que, ao lado do irmão, Marino Stefani Colpo, detém uma fortuna estimada em R$ 1 bilhão. O patrimônio vem da participação majoritária que eles têm na maior produtora de soja do Brasil, a Boa Safra. As informações são do jornal Valor Econômico.