Terça-feira, 29 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 11 de dezembro de 2015
Écomum que o profissional passe horas elaborando seu currículo, usando as melhores palavras para destacar suas experiências e como ele poderá colaborar em um novo emprego. Mas mesmo com o currículo, aparentemente, muito bem feito e com todas as informações necessárias, o telefone não toca e não há convite para fazer uma entrevista. Então, o que pode haver de errado?
Candidatos devem pensar no currículo a partir da perspectiva do empregador, que está sob pressão para encontrar o melhor para a vaga que está aberta. Segundo artigo do Business Insider, os recrutadores estão em busca de qualquer coisa que vai qualificar ou desqualificar o candidato.
Um estudo de rastreamento ocular apontou que o entrevistador gasta apenas 6 segundos em cada currículo observando o nome do candidato, posição atual e anterior, empregador, início e fim dos últimos empregos e educação. Se o currículo não consegue se destacar nesse momento, ele não será avaliado novamente.
Candidatos que são diretos e chegam logo “ao ponto” no currículo e na carta de apresentação estão mais propensos a se destacar. Conheça seis erros que “dizem” que o profissional não deve ser contratado.
Não tomar a iniciativa.
O profissional pode ter a iniciativa de incluir uma carta de apresentação mesmo que o anúncio não faça esse pedido. Ele pode descobrir o gerente de contratação pelo LinkedIn e endereçar a carta para ele.
A carta deve ser curta e ir direto ao ponto, com destaques sobre as qualificações do candidato e até mesmo o link do seu perfil no LinkedIn.
Formato errado.
Um dos objetivos do concorrente a vaga deve ser que seu currículo seja fácil de ser lido e isso inclui o formato em que o arquivo é enviado.
É importante se certificar de que qualquer pessoa consiga abrir o documento, seja em Word, PDF e até mesmo no corpo do e-mail.
Layout.
É importante que o currículo tenha um layout que destaque o papel do profissional e suas realizações. Cores e imagens não são opções muito boas.
Já quem está em busca de uma vaga em uma área criativa deve usar o bom senso para saber até que ponto pode ousar.
Erros gramaticais.
Um currículo cheio de erros mostra excesso de confiança e descuido. O candidato deve sempre se lembrar de checar o documento, procurando por palavras duplicadas e erros.
Uma boa opção é pedir para alguém corrigi-lo, lendo em voz alta. Assim, fica mais fácil de pegar os erros. Também é importante verificar a ortografia da carta de apresentação e do e-mail.
Jargões.
O currículo deve apresentar de forma instantânea e clara a carreira do profissional. Dessa forma, é importante que o documento não passe uma mensagem turva sobre o candidato.
O aspirante a vaga precisa escolher palavras que melhor se comuniquem com o que ele faz, mas deve fugir de jargões que não façam sentido. Adjetivos e palavras desnecessárias também devem ser evitadas.
Tamanho.
O candidato não quer “furos” no seu currículo, mas ele não precisa contar a história da sua vida. Ele deve limitar o tamanho a uma ou duas páginas e listar somente experiências de trabalho relevantes e resultados alcançados. Atividades extracurriculares devem ser deixadas de lado.
Um currículo curto e com as informações pertinentes vão mostrar ao recrutador que o profissional consegue focar no que realmente interessa. (AG)