Sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 26 de dezembro de 2024
Cerimônia Irá durar três horas e será entre 10h30 e 13h30. A cremação do corpo vai ser restrita para a família e vai acontecer às 15h
Foto: ReproduçãoNey Latorraca será velado no centro do Rio de Janeiro, na Praça Floriano. O velório acontecerá no Theatro Municipal, nesta sexta-feira (27). Irá durar três horas e será entre 10h30 e 13h30. A cremação do corpo vai ser restrita para a família e vai acontecer às 15h.
Ney Latorraca, ator e diretor, morreu nesta quinta-feira (26), aos 80 anos, na zona Sul do Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pela Clínica São Vicente, da Rede D’or, onde ele estava internado.
Carreira
De acordo com depoimento do ator ao programa Memória Globo, da TV Globo, Ney Latorraca é filho de artistas. Seu pai era cantor e crooner de boates, e sua mãe era corista.
“Aprendi desde pequeno que precisava representar para sobreviver, o que nunca me deixou um trauma, pelo contrário. Sempre fui uma criança diferente das outras, tive uma história instigante. Às vezes, eu tinha que dormir cedo porque não havia o que comer em casa. Então, até hoje, para mim, estou no lucro. Minha vida é sempre lucro”, afirmou na ocasião.
Em Santos, aos 19 anos, o Ney Latorraca passou em seu primeiro teste e fez Pluft, o Fantasminha, peça de Maria Clara Machado. Após isso, resolveu apostar na carreira de ator e se mudou para São Paulo.
Na capital paulista, passou em um teste com o diretor Plínio Marcos, no Teatro Arena, mas a peça “Reportagem de um Tempo Mau”, do próprio Plínio, não chegou a entrar em cartaz pois o governo militar censurou a peça e mandou prender os atores.
De volta à Santos, Ney trabalhou em banco, em loja de roupa feminina e foi vendedor de pedra semipreciosa. Se matriculou na Escola de Arte Dramática e fez algumas peças, até ir para a TV Tupi, onde fez figurações e pontas.
O ator passou ainda pela TV Cultura e pela TV Record, onde trabalhou por cinco anos. Ney estreou na Rede Globo, onde ficou nacionalmente conhecido, em 1975, na novela Escalada, transmitida ainda em preto e branco. Na emissora, se destacou com o vampiro Vlad, na novela “Vamp” (1991), e o personagem Barbosa, em “TV Pirata”.