Sábado, 11 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 2 de dezembro de 2023
Em entrevista à revista “Elle”, Jodie Foster criticou os filmes de super-heróis: “É uma fase. Uma fase que durou um pouco demais para mim, mas é uma fase, já vi tantas fases diferentes”, disse a vencedora do Oscar por “Acusados” (1988) e “O silêncio dos inocentes” (1991).
“Espero que as pessoas se cansem disso em breve. Os bons, como ‘Homem de Ferro’, ‘Pantera Negra’, ‘Matrix’, me deixam fascinada pelo entretenimento, mas não foi por isso que me tornei atriz. Esses filmes não mudam minha vida. Espero que haja espaço para todo o resto”, disse Jodie, cotada novamente ao Oscar por seu papel coadjuvante em “Nyad”, da Netflix.
A atriz citou como exemplo de filme “que mudam vidas” o vencedor do Oscar deste ano, “Tudo em todo o lugar ao mesmo tempo”, que arrecadou mais de US$ 100 milhões em todo o mundo e ganhou sete estatuetas em 11 indicações.
“Os Daniels (Daniel Kwan e Daniel Scheinert, diretores) fizeram talvez meu filme favorito de todos os tempos, ao qual sempre volto ao me sentir deprimida ou triste. Vi pela primeira vez com um dos meus filhos, nos demos as mãos, nos beliscamos e choramos por 45 minutos depois”, lembra a atriz. “E então vi com meu outro filho uma semana depois, e isso abriu um portal de conexão, compreensão e esperança. Ele começou a me contar tudo do colégio que nunca tinha me contado, e estávamos andando na chuva, chorando e nos abrindo. E eu pensei: ‘Isso é o que o filme pode fazer’.”