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Venda de remédios genéricos no Brasil cresce 12% no primeiro semestre

O volume comercializado de genéricos nos seis primeiros meses desse ano cresceu 12,3%, enquanto o mercado de remédios em geral avançou menos, ficando em 11,2%. (Reprodução)

As vendas de medicamentos genéricos impulsionaram o faturamento da indústria farmacêutica brasileira no primeiro semestre deste ano. De acordo com levantamento da PróGenéricos (a Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos), com base em dados do IMS Health, o volume comercializado de genéricos nos seis primeiros meses do ano cresceu 12,3%, para 467,3 milhões de unidades (caixas), enquanto o mercado de remédios em geral avançou menos, ficando em 11,2%.

Conforme a presidenta executiva da entidade, Telma Salles, a combinação de crescimento orgânico, chegada de novos produtos ao mercado e a adesão de uma nova classe de consumidores aos medicamentos dessa categoria explica o desempenho no semestre.

“O País vive um momento complicado, mas os genéricos continuam puxando as vendas do setor também porque esse cenário estimula a substituição de medicamentos”, afirmou.

Em faturamento, o descolamento entre genéricos e o mercado de medicamentos em geral fica ainda mais evidente. Em todo o Brasil, que é o sexto maior mercado farmacêutico em todo o mundo, as vendas do setor no primeiro semestre somaram 36 bilhões de reais, com alta de 16,6% na comparação anual. Já os genéricos mostraram alta de 24,6%, para 9,1 bilhões de reais.

Segundo a PróGenéricos, com a exclusão dessa categoria de remédios do resultado da indústria em geral, o crescimento das vendas em unidades teria sido de aproximadamente 10%. Segundo Telma, os dados mostraram que há um processo de substituição do produto de marca pelos genéricos, que são no mínimo 35% mais baratos, especialmente nesse momento de crise.

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