Terça-feira, 11 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 10 de fevereiro de 2025
A prática de liquidações nos primeiros meses do ano tem proporcionado um incremento na participação de janeiro e fevereiro nas vendas totais do ano
Foto: PixabayAo longo dos últimos anos, os meses de janeiro e fevereiro estão se caracterizando pela prática de liquidações do comércio na maior parte do Brasil. Esta estratégia permite aos lojistas liquidarem os estoques remanescentes do final do ano e, também, pode gerar vendas mais consistentes em um período que se caracteriza por menor consumo, especialmente nas cidades onde as férias acabam reduzindo o número de clientes nas lojas.
“Os preços mais atrativos são uma forma dos lojistas animarem os consumidores a comprar. Nos dois primeiros meses do ano existem uma concorrência muito forte das férias e de outros compromissos financeiros típicos do período, como IPTU, IPVA e despesas escolares, o que compromete boa parte da renda das famílias”, avalia o presidente da FCCS-RS (Federação das Câmaras de Comércio e de Serviços do Rio Grande do Sul), Vitor Augusto Koch.
Estas ações promocionais ajudam o comerciante a girar seu estoque, ajustando os níveis de produtos à disposição, além de reforçar o caixa do estabelecimento.
O presidente da FCCS-RS lembra que com a elevada taxa de juros do Brasil, existe menos dinheiro circulante no mercado. Os consumidores também estão mais criteriosos na hora de escolher e comprar o que precisam.
“Desta forma, o lojista que ofertar descontos percebíveis e personalizar o atendimento, promovendo uma experiência de compra única aos seus clientes, tem maiores chances de incrementar suas vendas”, enfatiza Vitor Augusto Koch.
A prática de liquidações nos primeiros meses do ano tem proporcionado um incremento na participação de janeiro e fevereiro nas vendas totais do ano, tradicionalmente os meses de menor movimento nas lojas. Até 2013, os dois meses representavam cerca de 14% do volume comercializado pelo varejo no Rio Grande do Sul. Em 2024 este índice subiu para quase 18%. A estimativa para este início de 2025 é que o patamar se mantenha.
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