O volume de vendas do comércio varejista brasileiro cresceu 0,8% em março na comparação com fevereiro, na série com ajuste sazonal, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (17) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Frente a março de 2022, o comércio avançou 3,2%, acumulando alta de 1,2% nos últimos 12 meses e de 2,4% neste ano.
Em março de 2023, quatro das oito atividades do comércio varejista tiveram taxas negativas: tecidos, vestuário e calçados (-4,5%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,2%), livros, jornais, revistas e papelaria (-0,6%) e combustíveis e lubrificantes (-0,1%).
Por outro lado, três tiveram crescimento: equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (7,7%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,7%) e móveis e eletrodomésticos (0,3%). A atividade de hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo ficou estável (0%).
O volume de vendas do comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo, as atividades de veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, registrou aumento de 3,6% nas vendas em relação ao mês anterior na série livre de influências sazonais.
Vendas crescem em 23 unidades da Federação
De fevereiro para março, na série com ajuste sazonal, o volume de vendas do comércio varejista do País apresentou resultados positivos em 23 das 27 unidades da Federação. As maiores altas foram registradas no Espírito Santo (5,7%), Paraíba (5,4%) e Alagoas (4,8%). Por outro lado, houve quedas em quatro unidades da Federação: Rio de Janeiro (-2%), Distrito Federal (-1,4%), Tocantins (-1,1%) e Maranhão (-1,0%).
Na mesma comparação, o volume de vendas do comércio varejista ampliado teve resultados positivos em 22 das 27 unidades da Federação. Os destaques foram Tocantins (22,3%), São Paulo (14,1%) e Paraná (8,9%). Por outro lado, houve recuos em cinco Estados: Rio Grande do Sul (-4%), Ceará (-1,7%), Roraima (-1,4%), Rio Grande do Norte (-1,3%) e Maranhão (-0,8%).