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Economia Vendas no varejo caem 0,2% em janeiro; queda reflete os impactos da volta das restrições de atividades

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Vendas nos super e hipermercados recuaram 1,6% em janeiro.

Foto: Eduardo Peret/Agência IBGE Notícias
Vendas nos super e hipermercados recuaram 1,6% em janeiro. (Foto: Eduardo Peret/Agência IBGE Notícias)

As vendas do comércio varejista caíram 0,2% em janeiro na comparação com dezembro, quando a queda foi de 6,2% – maior tombo para um mês de dezembro de toda a série histórica, iniciada em 2000. Foi o terceiro mês seguido de queda.

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ), em relação a janeiro do ano passado, o varejo registrou queda de 0,3%, primeira taxa negativa após sete meses consecutivos de taxas positivas.

A queda refletiu os impactos da volta das restrições de atividades com o agravamento da pandemia no país e a interrupção do Auxílio Emergencial em dezembro, segundo o instituto.

Em janeiro, na comparação com dezembro, cinco das oito atividades pesquisadas tiveram taxas negativas, com destaque de maiores quedas para Livros, jornais, revistas e papelaria e Tecidos, vestuário e calçados.

Veja abaixo:

Combustíveis e lubrificantes: -0,1%
Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo: -1,6%
Tecidos, vestuário e calçados: -8,2%
Móveis e eletrodomésticos: -5,9%
Artigos farmacêuticos, medicinais, ortopédicos e de perfumaria: 2,6%
Livros, jornais, revistas e papelaria: -26,5%
Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação: 2,2%
Outros artigos de uso pessoal e doméstico: 8,3%
Segundo Santos, a queda na atividade dos supermercados pode ter influência da retirada do Auxílio Emergencial e do aumento da inflação dos alimentos.

Por outro lado, houve alta nos setores de Outros artigos de uso pessoal e doméstico, Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação.

Comércio varejista ampliado
No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o volume de vendas recuou 2,1% em relação a dezembro de 2020 – segundo mês com resultado negativo seguido -, influenciado negativamente por Veículos, motos, partes e peças, que registrou -3,6% e, positivamente, por Material de construção com variação de 0,3%.

Comparação interanual
Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a variação de -0,3% interrompe o crescimento observado desde setembro de 2020, segundo o IBGE.

O setor de Tecidos, vestuário e calçados, com queda de 21,1%, exerceu a maior contribuição, no campo negativo, para o comércio varejista – a atividade registra seu 11º mês consecutivo de taxas negativas, o que coincide com o período em que começaram as restrições de circulação de pessoas e fechamento de lojas físicas por conta de pandemia.

A atividade de Combustíveis e lubrificantes teve decréscimo de 8,2%, contabilizando 11 meses de quedas – o setor também tem sido um dos mais impactados pelas medidas de restrição de circulação, que diminuíram a demanda por combustíveis a partir de março de 2020.

O segmento de Móveis e Eletrodomésticos registrou em janeiro de 2021 o primeiro resultado negativo (-5,4%), após sete meses de taxas positivas.

No caso de Livros, jornais, revistas e papelaria, a queda de 53,1% foi a mais intensa queda desde abril de 2020 (-70,3%) e a 12ª taxa no campo negativo.

Por outro lado, o setor de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo registrou alta de 1,4% – a atividade apresentou, desde fevereiro de 2020, um único recuo, em novembro de 2020, de 1,8%.

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