Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 10 de novembro de 2017
Nesta semana, a Prefeitura de Porto Alegre lançou um alerta para os riscos de ataque de escorpião amarelo, após uma criança de cinco anos ser picada no bairro de Lomba do Pinheiro, na Zona Leste da capital gaúcha. O escorpião é um grave problema conhecido nas cidades do interior, mas está cada vez mais recorrente nos grandes centros urbanos. O crescimento desordenado das grandes capitais e a falta de saneamento básico geram acúmulo de lixo e entulho em algumas regiões, um habitat perfeito para esse tipo de praga, que se alimentam de baratas e outros insetos e se abrigam em locais escuros e úmidos.
Confundidos com insetos comuns, os escorpiões são, na verdade, araquinídeos e possuem um veneno que ao entrar nos organismo humano, causam fortes dores, inflamações e podem até levar à morte de idosos e crianças pequenas. Devido à confusão, um dos erros mais comuns das pessoas é tentar matar esses animais usando inseticidas comuns, deixando-os mais agitados e agressivos. “Esses produtos agem no sistema nervoso, e antes de mata-los deixam-os agitados e aumentam os riscos de ataques”, diz Maria Fernanda Zarzuela, bióloga especialista no controle de pragas urbanas da Bayer.
“O ideal é utilizar os produtos específicos para esta espécie, que ao invés de causar agitação, acalma e matam os animais de forma segura”, completa a especialista. Os produtos que combatem os escorpiões são de venda contralada e só podem ser utilizados por empresas especializadas e equipes treinadas. Quando identificada a presença desses animais, a zoonoses locais devem ser aciodas e uma empresa de controle de pragas especializada deve ser chamada.