Sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 23 de julho de 2019
Após cerca de sete horas sem energia elétrica a Venezuela restabelece, gradativamente, a situação que deixou ao menos 16 dos 23 estados do país às escuras. A situação não é inédita tendo em vista que em março milhões de venezuelanos ficaram quase uma semana sem água e comunicação. O governo do país voltou a acusar oponentes de sabotar o sistema de fornecimento de eletricidade.
O blackout ocorreu por volta das 16h40 (horário local) desta segunda-feira (22). O ministro das Comunicações, Jorge Rodríguez, afirmou, em comunicado lido na TV estatal que “Aqueles que atacaram sistematicamente o nobre povo da Venezuela, de todas as formas, voltarão a ser confrontados com a coragem que nós, os filhos do nosso libertador Simon Bolívar, demonstramos diante das dificuldades”.
Já o presidente da Assembleia Nacional e autoproclamado presidente interino do país, Juan Guaidó, responsabilizou o governo pelo “fracasso” na administração da eletricidade, uma área controlada pelos militares há uma década, quando os blecautes começaram a se tornar frequentes.
“Tentaram esconder a tragédia com racionamentos em todo o país, mas o fracasso é evidente: destruíram o sistema elétrico e não têm respostas”, disse o líder opositor.
Mais uma vez, a falta de luz trouxe problemas como a queda da telefonia móvel, a interrupção no fornecimento de água potável, a paralisação das transações comerciais em algumas lojas e a desconexão da internet que, segundo estimativas, chegou a 94%.