Por Redação O Sul | 29 de maio de 2015
A Venezuela informou ter abatido um avião brasileiro no final de semana e que a ação pode ter provocado a morte de dois homens amazonenses. A derrubada foi feita no domingo em uma operação conjunta das Forças Armadas e do Escritório Nacional Antidrogas.
Além de restos mortais e documentos, foram encontrados 616 pacotes de cocaína. A aeronave “modelo Embraer EMB-820 apresentava as siglas venezuelanas falsas YV-1246, que ao serem removidas revelaram a seguinte informação: PT-RCN, de procedência brasileira”, de acordo com uma publicação do Ministério do Poder Popular para Relações Interiores, Justiça e Paz da Venezuela.
O Comando de Defesa Aeroespacial Integral detectou o aparelho sobrevoando de forma ilegal o espaço aéreo venezuelano na região da cidade de Puerto Ayacucho. Em seguida, teria deslocado caças para abordar a aeronave supostamente conduzida pelos amazonenses.
Os tripulantes não teriam respondido às tentativas de comunicação feitas pelas Forças Armadas do país. O aparelho estava, de acordo com o ministério, sendo conduzido de forma a se “ocultar nas nuvens existentes da zona, motivo pelo qual foi declarada hostil, o que levou à sua inutilização e ao acionamento dos grupos de busca e salvamento para realizar o rastreamento, e recolher as evidências respectivas”.
A partir de documentos encontrados no local da queda, as vítimas foram identificadas como Klender Hideo de Paula Ida, 19 anos, e o piloto Fernando César Silva da Graça, 24. Porém, não há confirmação oficial das identidades.
Amazonense
O pai do amazonense Klender Hideo viajou até Caracas nessa quinta-feira para descobrir o paradeiro do filho, segundo o site de notícias G1. A família vive em Manaus. João Marcos da Silva, tio de Klender, confirmou que o rapaz é piloto.
