Por Redação O Sul | 17 de janeiro de 2024
Vendaval provocou destelhamentos, quedas de árvores e postes e falta de energia elétrica e de água.
Foto: Marcelo Warth/O SulAs rajadas de vento que atingiram Porto Alegre e a Região Metropolitana na noite de terça-feira (16) ultrapassaram os 100 quilômetros por hora, provocando destelhamentos, quedas de árvores e postes, além de falta de energia elétrica e de água. Segundo a Metsul Meteorologia, estações particulares de clubes náuticos na Zona Sul da Capital registraram rajadas de quase 120 quilômetros por hora. No aeroporto Salgado Filho e no Jardim Botânico, o vento chegou a 89 quilômetros por hora.
Na Base Aérea de Canoas, as rajadas foram de 107 quilômetros por hora. “Velocidades de vento medidas no aeroporto ou na base em Canoas são por anemômetros em campo aberto. Dentro da cidade, por relevo e construções, o vento acelera e sopra mais forte, sobretudo em andares altos de prédios. Assim, por certo, rajadas tão fortes quanto 110 a 130 quilômetros por hora ocorreram”, informou a Metsul.
Em Porto Alegre, somente em uma hora, o acumulado de chuva chegou a 70 milímetros em diferentes pontos da cidade na noite de terça. Ou seja, em apenas 60 minutos choveu a metade da média histórica de precipitação de janeiro inteiro na cidade, que é de 120,7 milímetros. Diversas vias ficaram alagadas.
“A severidade do temporal em Porto Alegre foi uma das maiores da história recente da Capital, com semelhanças com os episódios de tempo severo de outubro de 2015 e janeiro de 2016, anos de forte El Niño como agora”, afirmou a Metsul.
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