Lucas Pavanato (PL) foi o vereador mais votado da cidade de São Paulo com 161.386 votos. “Obrigado Deus e a todos vocês!”, comemorou em sua conta no Instagram.
Dentre suas propostas estão: a proibição do uso do banheiro feminino por mulheres trans e investigar ONGs que lucram com o sofrimento de dependentes químicos e grupos terroristas que invadem propriedades na cidade de São Paulo.
O bolsonarista de 26 anos fez sua campanha ao lado de figuras políticas conhecidas, como o deputado federal Nikolas Ferreira (PL) e o vereador Fernando Holiday (PL), com quem trabalhou como estagiário.
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele declarou um total de R$ 12.990 em bens.
Pavanato estreou nas disputas políticas em 2022 quando foi candidato a deputado estadual pelo Novo e fez 36 mil votos, alcançado uma suplência. Com a votação registrada no domingo, ele poderia conquistar uma cadeira na Câmara dos Deputados, como deputado federal.
Pavanato é tido pelo PL como um futuro promissor à direita do Estado de São Paulo. Ele tem forte atuação nas redes sociais, nas quais possui quase 3,3 milhões de seguidores. A maior parte deles está no TikTok (1,3 milhão) e no Instagram (1,2 milhão). Outros 780 mil o acompanham no YouTube.
Durante sua campanha, Pavanato disse que iria trabalhar para endireitar a cidade de São Paulo e que a “direita veio para ficar”.
Logo após o término da apuração dos votos no domingo, o vereador eleito disse em entrevista à imprensa que estava feliz, esperava por um bom resultado por ser um trabalho que vinha sendo feito há anos, mas que também se surpreendeu com o desempenho nas urnas. “Eu fiz história, esperava mais de 100 mil votos, mas nada comparado ao que aconteceu”, disse.
Com o resultado das urnas no domingo, o agora vereador eleito teve a terceira maior votação da história do legislativo municipal de São Paulo, atrás apenas de duas votações de Eduardo Suplicy (PT) em 2016 quando conquistou 301 mil votos e em 2020 quando fez 167 mil votos.
Ao falar em coerência de princípios, Pavanato afirma ser um defensor da vida e contrário ao aborto, ser contra cirurgias para mudança de sexo e defender uma investigação minuciosa de organizações não governamentais que atuam com dependentes químicos na região da cracolândia. O vereador eleito disse, em diversos momentos durante a campanha, que essas ONGs lucrariam com o sofrimento dos dependentes e que por isso precisam ser investigadas.