Sábado, 08 de março de 2025
Por Flavio Pereira | 7 de março de 2025
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Os números da segurança no carnaval foram eloquentes, com queda em todos os índices de violência, para desespero daqueles que defendem o crime. Estes dados reforçaram a manifestação da vereadora Comandante Nádia (PL) em defesa da atuação da Brigada Militar na garantia da lei e da ordem. A vereadora, tenente-coronel da reserva da Brigada, foi bastante clara: “É fato: quando a polícia se retira de eventos e locais públicos, os casos de assalto, roubo de celulares e brigas aumentam significativamente”, afirmou.
Enfática, a vereadora comentou que o manifesto ocorrido no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre, trouxe à tona um debate importante, mas ponderou que “é preciso ser claro: não há espaço para desordem e desrespeito às nossas forças de segurança. A Brigada Militar está nas ruas para garantir a nossa proteção, e atacar o seu trabalho é colocar em risco a segurança de todos nós.”
Nádia Gerhard avaliou que quando a Brigada Militar se retira das ruas, “quem sofre com isso somos nós, cidadãos que só queremos aproveitar momentos de lazer e diversão com tranquilidade. A presença da Brigada Militar é fundamental para coibir a ação de marginais e garantir que a ordem seja mantida”.
Para ela, “não podemos fechar os olhos para a realidade. Condenar a polícia é abrir espaço para o caos. Precisamos, sim, é reforçar o nosso apoio a esses profissionais que arriscam suas vidas diariamente para proteger a nossa. Eles merecem respeito, reconhecimento e, acima de tudo, o nosso apoio incondicional”.
A vereadora finalizou alertando:
“Chega de discursos que enfraquecem as instituições que nos protegem. A segurança pública é um dever de todos, e isso inclui valorizar e defender aqueles que estão na linha de frente”.
Sob pretexto de apoiar o carnaval de rua, manifestantes de esquerda defendem criminosos
Travestidos de defensores do carnaval de rua, manifestantes de esquerda deram o tom verdadeiro do seu objetivo em uma das passeatas realizadas no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre. O slogan diz tudo:
“A violência não vai parar até o fim da Brigada Militar”, bradavam.
Enquanto isso, no PDT de Alvorada
Cristiano Schumacher, candidato a prefeito derrotado em Alvorada, com mais de 20 mil votos, pelo PDT, pode estar tomando outro rumo político. Ele assumiu um espaço de assessoria no gabinete do deputado Professor Bonatto, líder do PSDB na Assembleia Legislativa. Brizola diria que “o companheiro está costeando o alambrado”. Tudo indica a mudança de partido, talvez num voo solo: a esposa de Schumacher ocupa cargo no gabinete do deputado federal Pompeo de Mattos (PDT) e seu irmão, William Schumacher, acaba de ser eleito vereador também pelo partido de Leonel Brizola.
Janones faz acordo e assume que cometeu rachadinha. E agora?
Para o deputado mais votado do Paraná (344 mil votos, porém cassado pelo TSE) Deltan Dallagnol, “a única coisa boa a respeito do acordo do deputado Janones (PSOL) com a PGR é que agora você pode chamá-lo de criminoso sem medo de ser processado.” Dallagnol, que foi o procurador chefe da Lava-Jato, comenta ainda que o art. 28-A do Código de Processo Penal exige, para a celebração de um acordo de não persecução penal (ANPP), que o investigado confesse formal e detalhadamente a prática do crime:
“Janones é, portanto, um criminoso confesso, como todos já sabiam pelo menos desde o vazamento dos áudios em que ele combinava a rachadinha. Dito isso, o ANPP do Janones é mais um capítulo revoltante do desmonte do combate à corrupção e à criminalidade no Brasil. A PGR acabou de fazer o contrário: deu o caminho das pedras para que parlamentares Brasil afora possam praticar a rachadinha com impunidade e temer apenas um tapinha no pulso se forem pegos no ato em algum momento no futuro”.
Casa de Governo completa 1 ano com queda histórica do garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami
A propósito das notícias sobre o combate ao garimpo ilegal na Amazônia, esta coluna recebeu da Casa Civil da Presidência da República, a seguinte nota:
“No último ano, a Casa de Governo desempenhou um papel essencial na desintrusão da Terra Indígena Yanomami (TIY), em Roraima, consolidando um esforço histórico no combate à extração ilegal de ouro. A área de garimpo ativo dentro do território indígena sofreu uma redução expressiva de 94,11%, visto que o garimpo ativo em março de 2024 ocupava 4.570 hectares; já em fevereiro de 2025, a atividade garimpeira ilegal foi registrada em apenas 269 hectares.
A fiscalização rigorosa resultou na apreensão e inutilização de 479 acampamentos, 80 balsas, 694 máquinas leves e 60 máquinas pesadas. Também foram interceptadas 21.294 pessoas em abordagens, além da aplicação de R$ 11,6 milhões em multas.
As operações resultaram na inutilização e apreensão de 34,1 kg de ouro, 147,9 toneladas de cassiterita, 143,7 mil litros de óleo diesel, 50,8 toneladas de suprimentos, 20,1 mil litros de gasolina, 13,1 mil litros de GAV (querosene de aviação) e 227 gramas de mercúrio. Além disso, foram apreendidas 1.892 munições e 70 placas solares.
A destruição de 51 pistas de pouso clandestinas e de 25 aeronaves também desarticulou a logística do garimpo, reduzindo drasticamente o fluxo de suprimentos ilegais para dentro da Terra Indígena Yanomami.
Além da queda significativa de áreas de garimpo em atividade, os dados do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), órgão vinculado ao Ministério da Defesa, indicam que a abertura de novos garimpos também vem sendo severamente contida”.
* Instagram: @flaviorrpereira
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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