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Saúde Veto a tipo de vacina da AstraZeneca pode dificultar a entrada de brasileiros na Europa

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A pesquisa vai contar com 10 mil voluntários que participaram do estudo inicial e já receberam as duas doses do imunizante. (Foto: Reprodução)

A decisão da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) de não incluir a Covishield, a versão da vacina da AstraZeneca fabricada na Índia, numa lista de imunizantes aprovados para seu certificado digital para viajantes provocou dúvidas em relação à entrada na UE (União Europeia) de cidadãos de países de fora do bloco. A brasileira Fiocruz recebeu 4 milhões de doses prontas da Covishield entre as 66 milhões de doses do imunizante AstraZeneca – o que exporia cidadãos do Brasil a dificuldades em viagens para a Europa.

Medida “injusta”

Na última terça-feira (29), quando a agência anunciou a decisão por diferenças entre a fórmula da Covishield com a original da AstraZeneca, a União Africana criticou a medida, que qualificou de “injusta”.

“A disponibilidade do certificado europeu, com seu potencial para facilitar significativamente a circulação livre e segura em todos os Estados-membros da UE e alguns países associados, é um avanço significativo”, declarou a entidade africana em um comunicado. “No entanto, as diretrizes de aplicabilidade atuais colocam em risco o tratamento equitativo de pessoas que receberam determinadas versões de vacinas distribuídas pelo Consórcio Covax apoiado pela UE, como a maioria dos Estados-membros da União Africana.”

Efeitos do veto europeu

O comunicado ressalta que o Covax distribui a Covishield, produzida pelo Instituo Serum, mas, com a exclusão da EMA, “pessoas que receberam esse imunizante, apesar de serem capazes de comprovar a vacinação, continuariam sujeitas às restrições de saúde pública, incluindo limitações de movimento e exigências de testes, com consideráveis implicações administrativas e financeiras”.

A vacina da AstraZeneca foi desenvolvida em parceria com a universidade de Oxford e é produzida, sob licença, por vários laboratórios como o indiano Serum, a sul-coreana Bioscience e a própria Fiocruz.

Certificados de vacinação no Brasil especificam a marca, mas não a origem do imunizante administrado – o que poderia expor todos os que receberam vacinas da AstraZeneca aos efeitos do veto europeu. A Fiocruz não se manifestou sobre o caso. As informações são do jornal Valor Econômico.

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