As viagens de integrantes do Governo Federal, bancadas com dinheiro público, custaram em 2021 quase R$ 200 milhões a mais que no ano anterior. Conforme dados atualizados do Portal da Transparência, o Executivo desembolsou no ano passado R$ 733,34 mi para bancar mais de 319 mil deslocamentos (nacionais e internacionais). Em 2020, o valor total foi de R$ 542,59 mi. Os ministérios que mais gastaram recursos públicos com viagens foram: Justiça e Segurança Pública, Defesa, Educação e Trabalho.
Outros
Mais de R$ 145 milhões foram desembolsados para bancar viagens classificadas como “outros”, sem identificação do órgão, trajeto ou dos nomes dos servidores. Em 2020, os gastos com essas viagens “caixa-preta” somaram R$ 92 milhões.
Crise fiscal
Em 2018, diante da crise fiscal, o presidente Michel Temer proibiu voos na primeira classe para os integrantes do governo. Alheio à atual crise atual, mais aguda que a da era Temer, o presidente Jair Bolsonaro (PL) autorizou a emissão de passagens para ministros de Estado e servidores públicos na classe executiva de voos internacionais.
Greve
Enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) não dá um pio sobre a ameaça de greve de 19 categorias de servidores públicos, marcada para a próxima semana, ministros têm recebido dirigentes de entidades para tentar debelar o movimento.
Carreira
Ciro Nogueira (Casa Civil) e Tereza Cristina (Agricultura) se reuniram recente com dirigentes do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Agropecuários (Anffa Sindical) que reivindicam, entre outros, a reestruturação da carreira. Paulo Guedes (Economia) assumiu a interlocução com auditores da Receita, em greve há mais de 15 dias.
Tão somente
Ex-secretário da Receita Federal, Marcos Cintra nega que esteja assessorando Serio Moro em sua campanha eleitoral: “Esclareço que participo diretamente nas propostas econômicas do PSL tão somente. Discussões sobre o tema vêm ocorrendo entre vários partidos que buscam a terceira via”.
Apagão
Deputados do PSB vão acionar o Tribunal de Contas da União (TCU) solicitando providências em relação ao ataque hacker aos sistemas do Ministério da Saúde. Justificam que “mais de um mês depois (do ataque), a instabilidade dos sistemas e a desatualização dos dados comprometem a adoção da melhor estratégia de combate à pandemia”.
Música
O relatório da Human Rights Watch soou como música para os ouvidos dos ministros do Supremo Tribunal Federal, frequentemente atacados pela horda bolsonarista. “O STF do Brasil impediu algumas das políticas mais prejudiciais do presidente Bolsonaro e defendeu os direitos humanos”, frisa um trecho do documento.
Recuo
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), da Confederação Nacional da Indústria (CNI), caiu 0,7 ponto em janeiro de 2022 em relação a dezembro de 2021, passando de 56,7 pontos para 56 pontos. O recuo reverte o avanço da confiança registrado na comparação entre novembro e dezembro do ano passado.
Financeiro
Pesquisa realizada pela fintech Leve mostra que 52% das pessoas não possuem ou não sabem montar um planejamento financeiro. Outro dado alarmante é que 46% dos entrevistados não se sentem confiantes sobre como realizar metas de longo prazo. O levantamento ouviu 3.450 colaboradores de empresas de segmentos variados e de diferentes regiões do país.