Sexta-feira, 10 de janeiro de 2025
Por Flavio Pereira | 26 de dezembro de 2023
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Prestes a fazer um “aquecimento” como governador, o vice Gabriel Souza (MDB) deve assumir o comando do governo gaúcho até o dia 10 de janeiro, durante as férias do titular, Eduardo Leite. Na sexta-feira, o vice participou de uma edição especial do programa Pampa Debates, apresentado por Paulo Sérgio Pinto, na TV Pampa. Na oportunidade, Gabriel Souza reiterou a preocupação do governo com as receitas futuras, decorrentes do retorno que a União dará, aos impostos recolhidos por Estados e municípios. Souza explicou que hoje, o Estado tem um retorno de 70% dos impostos que remete para Brasília, e “para não não virar a chave de um dia para o outro, a reforma tributária fará uma transição de cinquenta anos, onde o município e o estado receberão um retorno mínimo”. A preocupação de Gabriel Souza, que é a preocupação do governo, e motivou os movimentos para gerar maior receita via aumento do ICMS, ou através da retirada de incentivos fiscais, está no fato de que um Conselho Federativo decidirá no futuro, através de Lei Complementar, “qual é o período que vai ser computado para esse mínimo que nós receberemos a partir de 2029. Se nós recebermos um mínimo abaixo do que nós arrecadarmos, o que vai acontecer? Nós vamos pagar os impostos que arrecadamos dos municípios e nosso estados, lá para Brasília, e o Conselho Federativo poderá nos remeter muito menos do que nós pagamos”.
Presidente da Assembleia assumirá o governo
Após permanecer por 10 dias no comando do governo gaúcho, Gabriel Souza e o governador Eduardo Leite se ausentarão para permitir que o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Vilmar Zanchin (MDB), assuma interinamente o Governo do Estado. Zanchin está encerrando sua gestão.
Vilmar Zanchin vai renunciar para permitir eleição da nova mesa diretora da Assembleia
Apesar do regimento interno da Casa estabelecer dois anos para cada ocupante do cargo, um acordo pluripartidário tem garantido o revezamento entre as quatro maiores bancadas ao longo de cada Legislatura, por meio de renúncia da Mesa Diretora ao fim do primeiro ano de cada biênio. Vilmar Zanchin deverá renunciar dia 31 de janeiro, quando será convocada nova eleição para os cargos da mesa diretora. Pelo acordo, o deputado Adolfo Brito (PP) será eleito presidente da Assembleia Legislativa. Em 2025 será a vez do PT indicar o deputado Pepe Vargas, e em 2026 o presidente indicado será Sergio Peres, do Republicanos.
A cena se repete: candidato derrotado é saudado como “mito” em Goiás
Mais uma vez repetiu-se, no feriado de Natal, o fenômeno no qual o candidato derrotado nas eleições presidenciais de 2022, Jair Bolsonaro, foi saudado nas ruas ao realizar passeios em Nerópolis, cidade de Goiás. Em um dos compromissos, Bolsonaro brincou sobre dividir o prêmio da Mega da Virada com goianos se ganhar. “Se eu ganhar na Mega-Sena da virada, eu prometo dividir o prêmio com o povo de Nerópolis, mas o povo de Nerópolis vai ter que me achar, está ok?”, disse o ex-presidente em tom de brincadeira a apoiadores, publicando o registro nas suas redes sociais.
Rejeição de Lula: 16% dos seus eleitores não repetiriam o voto
Pelo menos 16% dos eleitores que afirmam ter votado em Lula nas eleições de 2022, sinalizam que estão insatisfeitos com sua gestão e não provavelmente repetiriam esse voto. Os dados estão na Pesquisa PoderData realizada de 16 a 18 de dezembro de 2023 mostra. O levantamento mostra que 16% dos eleitores no 2º turno das eleições de 2022 rejeitam a administração do petista. Desde janeiro, a taxa de rejeição já subiu 6 pontos percentuais. O PoderData fez 5 pesquisas nacionais em 2023 para avaliar vários aspectos da administração do presidente Lula. Foi a única empresa a realizar essa quantidade de levantamentos de janeiro a dezembro, cobrindo todo o ano do governo. O levantamento ainda cruzou a declaração de voto em 2022 dos entrevistados com a avaliação do trabalho pessoal do presidente.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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