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Política Vice-presidente da República, Hamilton Mourão diz que o voto impresso é caso encerrado e que seria “ridículo” se o desfile de tanques militares fosse para pressionar o Congresso

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Mourão disse ainda que não foi convidado por Bolsonaro para ver o ato militar. (Foto: Romério Cunha/VPR)

O vice-presidente Hamilton Mourão disse nesta quarta-feira (11) que o voto impresso, derrotado na Câmara dos Deputados, é um caso encerrado. Mourão afirmou ainda que, na opinião dele, o desfile militar realizado na terça (10), para o qual ele disse não ter sido convidado, não tinha objetivo de pressionar o Congresso. Segundo Mourão, seria “extremamente ridículo” se a intenção tivesse sido essa.

Mourão falou com jornalistas na chegada ao Palácio do Planalto, em Brasília (DF). Ele foi questionado sobre a derrota do governo na votação do voto impresso.

“Acho que o assunto foi colocado. A própria Justiça Eleitoral, eu acho que vai se esforçar dentro do processo que existe para dar mais publicidade e transparência. Então acho que, no final das contas, saímos bem. Para mim está encerrado [o assunto]. O Congresso decidiu, está decidido”, afirmou o vice.

Outra pergunta para Mourão foi sobre o desfile militar organizado pela Marinha na manhã da terça, horas antes de a Câmara analisar o voto impresso. Para parlamentares, o ato foi uma tentativa de intimidação, já que o presidente Jair Bolsonaro defende o voto impresso.

O desfile, que colocou veículos blindados na Praça dos Três Poderes, oficialmente tinha a finalidade de entregar um convite para Bolsonaro assistir a um exercício militar.

Bolsonaro participou da entrega do convite ao lado de ministros e comandantes militares. Mas Mourão, general da reserva, não estava presente. Ele disse que não foi convidado.

“A Marinha quis fazer uma homenagem ao presidente. Eu vejo dessa forma. Eu acho que estava marcado antes isso aí. Se fosse para ser colocado como uma forma de pressão no Congresso, seria extremamente ridículo. Não vejo dessa forma”, disse Mourão.

Derrota

Para ser aprovada, a proposta de emenda à Constituição (PEC) do voto impresso precisava de, no mínimo, 308 votos. No entanto, o texto elaborado pela deputada Bia Kicis (PSL-DF) teve o apoio de apenas 229 deputados. Outros 218 deputados votaram contra a PEC, e um parlamentar se absteve. Ao todo, 448 votos foram computados.

Os 64 ausentes — entre os quais vários parlamentares de legendas governistas — contribuíram para a derrota de Bolsonaro; na condição de presidente da Câmara, o deputado Arthur Lira (PP-AL) é o único que não vota.

Com a decisão da Câmara, o texto será arquivado, e o formato atual de votação e apuração fica mantido nas eleições de 2022.

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