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Vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin defende como essencial o Auxílio Brasil de 600 reais já a partir de janeiro no Orçamento de 2023

Cada parlamentar eleito para uma cadeira em Brasília investiu R$ 1,8 milhão. (Foto: Divulgação)

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin defendeu a manutenção do Auxílio Brasil no valor de R$ 600 mensais a partir de janeiro, quando o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) toma posse. Alckmin se reuniu nesta quinta-feira (3), com o relator-geral do Orçamento, senador Marcelo Castro (MDB-PI), integrantes da equipe de transição do novo governo e parlamentares do PT para negociar o Orçamento de 2023.

A peça orçamentária deve ser votada pelo Congresso ainda neste ano. O governo eleito quer negociar mudanças no projeto enviado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) por considerar que as contas públicas estão “no osso” e não abarcam as promessas de campanhas do PT.

Ao chegar para a reunião, Alckmin respondeu com um aceno positivo à pergunta se é essencial iniciar janeiro com o auxílio de R$ 600. Para isso, o aumento precisa ser viabilizado ainda neste ano e votado pelos parlamentares atuais, o que ainda não foi concretizado. O orçamento enviado por Bolsonaro ao Congresso garante apenas R$ 400 mensais no próximo ano.

Para o relator, começar o ano de 2023 com o auxílio de R$ 600, sem transição com um valor menor, é “inegociável”. “Isso é inegociável. Não há como o auxílio não ser pago no valor de R$ 600, que foi o compromisso assumido pelo presidente eleito Lula”, disse Marcelo Castro ao chegar para o encontro.

O aumento de R$ 200, em relação ao valor previsto no projeto do Orçamento de 2023, tem impacto de R$ 52 bilhões, valor que não cabe atualmente no teto de gastos públicos. Lula também prometeu um benefício extra de R$ 150 para mães com crianças até seis anos de idade, o que gera um custo adicional de R$ 18 bilhões, conforme cálculos do relator.

A peça orçamentária deve ser votada pelo Congresso ainda neste ano. O governo eleito quer negociar mudanças no projeto enviado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) por considerar que as contas públicas estão “no osso” e não abarcam as promessas de campanhas do PT.

Ao chegar para a reunião, Alckmin respondeu com um aceno positivo à pergunta se é essencial iniciar janeiro com o auxílio de R$ 600. Para isso, o aumento precisa ser viabilizado ainda neste ano e votado pelos parlamentares atuais, o que ainda não foi concretizado. O orçamento enviado por Bolsonaro ao Congresso garante apenas R$ 400 mensais no próximo ano.

Para o relator, começar o ano de 2023 com o auxílio de R$ 600, sem transição com um valor menor, é “inegociável”. “Isso é inegociável. Não há como o auxílio não ser pago no valor de R$ 600, que foi o compromisso assumido pelo presidente eleito Lula”, disse Marcelo Castro ao chegar para o encontro.

O aumento de R$ 200, em relação ao valor previsto no projeto do Orçamento de 2023, tem impacto de R$ 52 bilhões, valor que não cabe atualmente no teto de gastos públicos. Lula também prometeu um benefício extra de R$ 150 para mães com crianças até seis anos de idade, o que gera um custo adicional de R$ 18 bilhões, conforme cálculos do relator.

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