Domingo, 19 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 30 de agosto de 2021
O vice-presidente comentou, nesta segunda-feira (30), um manifesto da Fiesp que preza pela harmonia
Foto: Bruno Batista/VPRApesar de concordar com a pacificação entre os Poderes, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, disse que não vê o clima de disputa “se arrefecer”.
A declaração ocorreu na manhã desta segunda-feira (30), ao comentar sobre um movimento liderado pela Fiesp (Federação da Indústria do Estado de São Paulo) e reforçado pela Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) de pacificação entre os Poderes.
Segundo Mourão, essas são “entidades da sociedade civil com representatividade e que consequentemente vão sempre fazer valer o pensamento delas”. Neste fim de semana, a Fiesp produziu um texto tratando da harmonia entre os Poderes. A medida provocou reação. Representantes da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, bancos públicos, cogitaram deixar a Febraban.
“As entidades da sociedade civil que assinam este manifesto veem com grande preocupação a escalada de tensões e hostilidades entre as autoridades públicas. O momento exige de todos serenidade, diálogo, pacificação política, estabilidade institucional e, sobretudo, foco em ações e medidas urgentes e necessárias para que o Brasil supere a pandemia, volte a crescer, a gerar empregos e assim possa reduzir as carências sociais que atingem amplos segmentos da população”, diz o manifesto.
O documento conclui: “mais do que nunca, o momento exige do Legislativo, do Executivo e do Judiciário aproximação e cooperação. Que cada um atue com responsabilidade nos limites de sua competência, obedecidos os preceitos estabelecidos em nossa Carta Magna. Este é o anseio da Nação brasileira”.