Ícone do site Jornal O Sul

Vini Júnior, Paquetá, Endrick? Veja quem foi bem na Seleção

O ano termina com poucas certezas na cabeça do torcedor. (Foto: Divulgação/CBF)

A Seleção Brasileira encerrou a temporada 2024 ainda sem conseguir convencer o torcedor. E o reflexo disso pode ser visto nas vaias após o empate por 1 a 1 com o Uruguai, na Arena Fonte Nova. Agora, o técnico Dorival Júnior terá quatro meses pela frente até o próximo compromisso da equipe pelas Eliminatórias. Grandes expoentes da nova geração, Vini Jr., Endrick e Lucas Paquetá ainda não conseguiram demonstrar o desempenho que outrora já tiveram.

O período sem jogos da Seleção até março deverá servir para o treinador vasculhar campeonatos mundo afora em busca de novas opções para a Seleção. Isso porque, apesar de Dorival ter esboçado um time titular nesta reta final de 2024, o ano termina com poucas certezas para o técnico. Veja quem encerra a temporada em alta e quem terá que reconquistar a confiança para voltar à Seleção Brasileira.

O zagueiro Gabriel Magalhães, do Arsenal, atuou em mais da metade dos jogos sob o comando de Dorival Júnior, e aproveitou a ausência de quem tinha cadeira cativa na Seleção Brasileira para se firmar na defesa. Errou pouco quando esteve em campo, o que deve lhe assegurar uma vaga no grupo pelo menos no primeiro semestre.

Já o lateral-esquerdo Abner foi talvez a melhor surpresa de Dorival Júnior. Reserva de Tagliafico no Lyon, ele atuou pela primeira vez diante do Chile, na data Fifa de outubro, e foi titular nos três jogos seguintes. Se conseguir ter uma sequência de jogos em seu clube, deve ser chamado novamente na convocação de março.

O ótimo segundo semestre de Gerson no Flamengo, sobretudo a partir da chegada de Filipe Luís, em outubro, se refletiu na Seleção Brasileira. Gerson dá mais movimentação ao meio-campo, independentemente se na vaga de André ou de Lucas Paquetá. Encerra o ano como titular e tem grandes chances de manter o status em março.

Enquanto Vini Jr., o jogador em quem o torcedor brasileiro deposita as maiores esperanças encerra a temporada na Seleção Brasileira com o mesmo status de quando começou. Mas isso não é necessariamente bom. Um dos destaques do Real Madrid nas últimas temporadas não conseguiu jogar tudo o que sabe na Seleção em 2024. A boa notícia é que, pelo futebol que tem, tende a evoluir.

Seu companheiro nos tempos de Flamengo, Lucas Paquetá conseguia dar alguma lucidez ao meio campo da Seleção, mas sempre pecou pela burocracia. Bastou ficar suspenso em um jogo — esteve ausente no confronto com o Peru, em Brasília — para perder a vaga. Agora, vai precisar recuperar o espaço que perdeu para Raphinha e Gerson.

Aos 18 anos, o xodó da torcida, salvador da Seleção Brasileira em amistosos e artilheiro em boa parte da Era Dorival, Endrick ao pouco foi perdendo o encanto. Quando teve chance como titular, sucumbiu. Agora, tem tido dificuldades em atuar pelo seu clube, o Real Madrid, e deixou até mesmo de ser convocado. Terá que aproveitar os meses sem jogos da Seleção para recuperar seu espaço.

 

Sair da versão mobile