Quarta-feira, 18 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 18 de dezembro de 2024
Atacante do Real Madrid tem participação decisiva na conquista merengue sobre o Pachuca no torneio Intercontinental da Fifa.
Foto: Reprodução/Real MadridAinda no embalo pela conquista do prêmio The Best, o atacante Vinícius Júnior completou a sua festa particular com mais uma honraria após faturar a Copa Intercontinental nessa quarta-feira (18) na vitória do Real Madrid sobre o Pachuca. O atleta revelado pelo Flamengo deixou o gramado como o melhor jogador da decisão.
Na comemoração, seu discurso veio na forma de agradecimento e a família foi exaltada pelo atleta que também elegeu os companheiros do time espanhol como grandes coadjuvantes.
“Foi um bom trabalho escutar os meus pais, meus companheiros, o mister, todos os treinadores que passaram na minha carreira e ser resiliente. Estou muito feliz por esse momento”, afirmou o camisa 7.
Autor de um gol no triunfo de 3 a 0, Vini destacou também a sua trajetória. Nascido em São Gonçalo, município localizado na região metropolitana do Rio de Janeiro, ele constantemente tem sido alvo de insultos racistas em compromissos do Real Madrid.
“Todo mundo sabe que vim de baixo. Como falei antes, a pobreza e o crime andam lado a lado. Eu poder ter a possibilidade de representar todos os brasileiros é o que sempre falo que é possível. Eu batalhei muito. Muitas vezes falavam que eu não ia vestir a camisa do Real Madrid, que não ia poder fazer tantos gols e eu nunca respondi ninguém. Minha luta é maior do que os prêmios”, afirmou o atacante que fez o terceiro gol em cobrança de pênalti.
Na empolgação do título, em meio à comemoração de mais um troféu de âmbito internacional, ele arrumou espaço para valorizar o futebol brasileiro. “O Brasil sempre tem que estar no topo. Se Deus quiser a gente pode trazer a Copa do Mundo de novo em 2026″, comentou.
De acordo com o jornal esportivo “As”, de Madri, a vitória de Vini Jr. se deu pelo voto popular. Nos votos dos técnicos e jornalistas, o camisa 7 do Real Madrid chegou a ficar atrás de Rodri, mas superou o adversário entre capitães de seleções e torcedores.
Outro brasileiro que participou da festa, Rodrygo também festejou a conquista sobre os mexicanos. “A gente tem essa pressão aqui de ganhar sempre e isso é bom. Isso nos motiva a sempre querer mais. Acho que é o meu 13º troféu aqui desde que cheguei”, afirmou o atacante que também deixou a sua marca nas redes do Pachuca.
(Estadão Conteúdo)