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Brasil Vinte e cinco anos mais nova, a esposa do presidenciável Jair Bolsonaro já foi sua assessora: o amor por Michelle faz o deputado federal chorar, poetizar e até torcer por outro time de futebol

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Bolsonaro e Michelle casaram numa mansão de festas diante de 150 convidados no Rio. (Foto: Reprodução/Facebook)

Para a conquista, foi: “Dei aquela cantada e falei: ‘Michelle, enquanto não faltar água no mar, não deixarei de te amar’”. Durante o namoro, mais poesia: “Resolvi buscar a felicidade e me aproximei dela. Tudo passou a ser diferente, esperança e alegria de viver brotaram de tal forma que até hoje me pergunto se tudo isso é verdade”. No casamento, o ápice: “Não vou dizer que te amo porque seria um pleonasmo. Você é um pedaço de mim”. E na vida de todo dia, só love: “onde ela vai, eu tô atrás”.

Essas são algumas das delicadezas que o candidato à Presidência Jair Bolsonaro – sim, aquele que diz aquelas coisas – fala e escreve sobre Michelle, a jovem mulher com quem, na idade bastante madura, o “Capitão”, como adora ser chamado, resolveu dividir seus dias.

Michelle de Paula Firmo Reinaldo Bolsonaro é uma mulher de Deus. Assim, ao menos, informam os pastores da Igreja Batista Atitude, centro evangélico com sede na Barra da Tijuca, onde há cerca de um ano ela se junta em orações. Até 2016, Michelle se socorria à Assembleia de Deus, na figura e ministério do pastor Silas Malafaia, que inclusive celebrou o casamento dela com Bolsonaro. “Ela é uma menina que gosta de servir. Na minha igreja, pegava cesta básica, achava coisas para bazar. Mas não é boba: sabe se expressar e construir relacionamentos”, analisa Malafaia. “Ela não carrega em maquiagem e não é sofisticada; mas nem precisa. Michelle tem uma beleza natural”, aprofunda-se o líder espiritual.

Jair e Michelle, que têm cerca de 25 anos de diferença de idade, formam um casal que anda de mãos dadas, sorri para o outro e dá selinhos em público. Muitos deles, disparados por ela. Foi assim, por exemplo, na festa de casamento, quando Malafaia disse que os noivos podiam se beijar. Bolsonaro, com a cara lavada de choro, sorria frouxo e não se manifestava. O pastor acelerou em um “bora, rapaz”, mas foi uma sorridente Michelle quem tascou-lhe o beijo.

Casamento

Michelle e Bolsonaro se casaram em um começo de noite, numa mansão de festas que tem vista do Rio de Janeiro até Teresópolis. Diante de 150 amigos e parentes, a noiva surgiu num vestido de renda francesa, e o noivo, num terno cinza chumbo, cuja calça era alguns números maior que o dele.

Michelle estava exultante por ter escolhido uma festa em tons laranja, amarelo e rosa chá (“e nada de vermelho”, disse à cerimonialista Elenita Teixeira Lobo); Bolsonaro, satisfeito por ter algum álcool na festa (em que funk, música ao vivo e escola de samba foram vetados pela noiva, “muito religiosa”, lembra Elenita). O noivo chorou em vários momentos.

Noivo nervoso

Dias antes da festa, uma serena Michelle encomendava a lapela de orquídeas para o noivo. Bolsonaro, nervoso, se embaralhava. “Ela pagou a última parcela do buquê e das lapelas. Depois, ele mandou para mim o mesmo valor. Avisei do erro e devolvi o dinheiro”, diz a artista Edla Barros. Coisa miúda, R$ 590 cada pagamento.

Marido e patrão

Bolsonaro também se atrapalhou, digamos assim, financeiramente, quando conheceu e contratou Michelle. Nos idos de 2007, ela era secretária parlamentar na Câmara dos Deputados, em Brasília, e ele, deputado federal. Pouco tempo depois de se conhecerem, o encanto se fez. E duplamente: começaram a namorar e, como a vontade de estar juntinho era imperativa, Bolsonaro chamou Michelle para trabalhar em seu gabinete.

No período de um ano e dois meses em que despachou com Bolsonaro, Michelle foi promovida e seu salário quase triplicou, se comparado ao que ela ganhava antes da mudança. Detalhe: nove dias após ser contratada, os dois firmaram o pacto antenupcial e, dois meses depois, casaram-se no papel (a festa se daria apenas em 2013). Em 2008, no entanto, Michelle teve de ser exonerada. O STF (Supremo Tribunal Federal), “estraga-prazeres” da família Bolsonaro, proibiu o nepotismo na administração pública.

Mulher do povo

Michelle faz o estilo sapatilhas, jeans e blusinha. Adora uma Zara. Com uma camisa de oncinha, noite dessas, parou para comer lanche de carrinho de rua com Bolsonaro. Traçaram salgadão com Guaraná. Ela, de pé, Bolsonaro, sentado num banquinho.

No Facebook, a primeira-deputada aparece com o maridão em diversos momentos “povão”. Em um deles, vestindo a camisa do Flamengo, e em pleno Maracanã, ela é só sorrisos: Bolsonaro é Botafogo (em São Paulo, é palmeirense). “Prova de amor”, cutuca Michelle.

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