Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 1 de junho de 2024
Passado um mês do início da catástrofe climática no Estado, pelo 26 mil gaúchos seguem sem luz. Conforme boletim divulgado pelo governo do Estado nesse sábado (1º), 17.800 (0,58%) clientes da RGE Sul seguem sem energia elétrica. Já a CEEE Equatorial informou que 7,8 mil clientes ainda se encontram desligados em sua área concessão por questões de segurança em áreas alagadas, atendendo às solicitações da Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros e das prefeituras. Em Porto Alegre, há 1,2 mil clientes sem energia que foram desligados por motivos de segurança.
Durante esse sábado, a companhia restabeleceu a iluminação de um trecho da região das Ilhas, próximo à ponte do Guaíba, além de realizar o esgotamento na praça da Alfândega, com o objetivo de prover recurso ao trecho dos alimentadores na região. A distribuidora também realizou manobras para energização na subestação localizada no bairro São Geraldo, em Porto Alegre.
Contas de luz
A CEEE Equatorial divulgou nota informando os procedimentos que decidiu adotar frente à situação de catástrofe climática que atingiu o Rio Grande do Sul nas últimas semanas. Segundo a nota, “frente à situação atípica de calamidade pública que assolou o Estado do Rio Grande do Sul, a CEEE Equatorial esclarece que adotou medidas de apoio aos consumidores gaúchos em relação à conta de luz”.
A empresa informa que, nas áreas que não foram atingidas de forma crítica, o processo de leitura e faturamento continua de forma normal. Já em locais de difícil acesso, a companhia diz que está seguindo a determinação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) de realizar a cobrança com o valor da média anual de consumo.
Em relação às áreas atingidas pela calamidade, sem a possibilidade de realizar a medição do consumo de energia, a empresa decidiu não realizar o faturamento. “Tão logo seja possível ter acesso a estas áreas, será feita a leitura e emitida a fatura para estes clientes”, assinala a nota. E acrescenta:
“Para garantir que nenhum consumidor fique sem energia neste momento sensível e crítico, a distribuidora reforça que não aplicará multas, juros ou cortes por inadimplência para faturas pagas após o vencimento nos municípios que se encontram em estado de calamidade pública, aliviando o ônus financeiro sobre os consumidores”.