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Visita de ditador amigo de Lula era “segredo”

A visita oficial do ditador venezuelano Nicolás Maduro foi mantida em segredo pelo governo Lula até as 6h58 da manhã desta segunda-feira (29), quando o Ministério das Relações Exteriores a informou por meio de nota à imprensa. Exatamente no dia do encontro de presidentes de países sul-americanos que têm em comum o respeito à democracia. Bem ao contrário de Maduro, que persegue e prende adversários e jornalistas, além de ser acusado de corrupção, narcotráfico, fraudar “eleições” etc.

Estranha afinidade
Repudiado por meia centena de países democráticos, Maduro tem estranha afinidade com Lula, que parece se envergonhar disso.

Amizades secretas
Na campanha de 2022, Lula mandou proibir os adversários de citarem sua tietagem a Maduro e a outro tirano, o nicaraguense Daniel Ortega.

Mais uma bola fora
A visita de Maduro a Brasília, com direito a bajulação, é outra bola fora de Lula, ofendendo nações amigas que valorizam a democracia.

Coleguinhas cordiais
A imprensa brasileira recebeu o ditador com naturalidade espantosa para o chefe de um regime acusado de censurar, prender e torturar jornalistas.

TCU apura rolo milionário de embaixador brasileiro
O embaixador designado em Omã, nos cafundós da península arábica, Alfredo Cesar Martinho Leoni responde processo milionário após passar pelo Paquistão. O procedimento apura “suposta prática ilegal, com dano ao erário” no total de US$457.204,37 (equivalentes a quase R$2,3 milhões) na embaixada de Islamabad, capital paquistanesa, entre os anos de 2011 e 2015, onde foi embaixador. Apesar da gravidade do caso, Leoni tem “santo protetor” no governo Lula, que o escolheu embaixador.

Estrago milionário
Convertido em moeda atual, o rombo sob investigação no Tribunal de Contas da União (TCU) tem valores exatos: R$2.295.028,78.

Senado irá avaliar
O Itamaraty já confirmou que o sultanato de Omã já concedeu agrément a Leoni, mas ele ainda será sabatinado pelos senadores.

Nada a declarar
A coluna procurou o diplomata e o próprio Itamaraty, sem êxito. O espaço segue aberto para manifestação de ambos sobre esse caso.

Esperteza, de novo
O ditador Maduro quer que Brasil gaste R$5 milhões para recuperar a transmissão do Linhão de Guri e quebrar seu galho na energia. O espertalhão nem fala em pagar o beiço bilionário aplicado na “parceria” da refinaria de Abreu e Lima, fonte de corrupção nos governos do PT.

Vai ter grita?
A Associação Nacional dos Procuradores da República já tem os nomes para a lista tríplice para assumir o lugar de Augusto Aras na PGR, que será entregue a Lula. O petista, entretanto, deve escolher fora da lista.

Candidato
Os procuradores José Adonis, Luiza Frischeisen e Mario Bonsaglia se lançaram como candidatos assumir a Procuradoria-Geral da República, mas na antessala de Lula a campanha é por Nicolau Dino, irmão do ministro da Justiça, Flávio Dino.

E aí, Biden?
Parlamentares de oposição como Bia Kicis, Gustavo Gayer, Zé Trovão, Marcelo Álvaro Antônio etc. entregaram ofício à Embaixada dos EUA no Brasil pedindo posicionamento do governo Joe Biden sobre a visita do ditador Nicolás Maduro ao presidente Lula, a quem chama de “irmão”.

Gastança
Até agora, a gastança de Lula no exterior, somados os valores divulgados pela imprensa e pelo Portal da Transparência, já ultrapassou os R$11 milhões. Essa conta inclui apenas gastos com hospedagem.

Cano milionário
A Venezuela do ditador Nicolás Maduro deve ao Brasil US$722 milhões. Há ainda créditos de US$ 84 milhões para vencer (sem muita expectativa de pagamento). A bolada foi emprestada via financiamento do BNDES.

Auditoria na Lava Jato
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) deve decidir hoje (30) se determina auditoria no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, onde tramita a Lava Jato em Curitiba.

Garantia de aprovação
Está prevista na pauta no Senado desta terça-feira (30) a discussão sobre a MP 1154, que Lula editou para alterar órgãos e cargos públicos no início do governo. É considerada fundamental para a gestão petista.

Pergunta na moral
Receber procurado por narcotráfico no Planalto é melhor que hospedar condenado?

PODER SEM PUDOR
Mala sequestrada
Em visita ao interior de Minas, o então governador Milton Campos iria pernoitar em Bocaiúva, e os líderes políticos locais começaram a brigar para hospedá-lo – sinal definitivo de prestígio. Campos era da UDN, por isso o normal seria abrigar-se em casa de um udenista, mas ninguém contava com a esperteza do deputado José Maria Alkimin (PSD), amigo do governador: “Você não dorme mais de pijamas? Não gosta de roupa limpa pela manhã?”. “É claro que eu gosto, por que essas perguntas?”, estranhou Campos. “Porque sua mala já está lá em casa…”

Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos

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