Você sabia que a vitamina D é umas das mais importantes para o bom funcionamento do corpo? Poucas pessoas entendem de que maneira ela atua no organismo. Mas, a verdade é que a substância consegue ser benéfica para os ossos, regula o crescimento, age no sistema imunológico, cardiovascular, nos músculos, metabolismo e até mesmo na insulina.
Além disso, outra vantagem é a proteção dela para os ossos que sustentam o corpo e órgãos vitais. A osteoporose ataca justamente essa parte do corpo, deixando os tecidos ósseos frágeis e mais propensos a fraturas. O cálcio é uma composição básica e fundamental que pode ser encontrado em alimentos como peixes e frutos do mar, carne, ovos, leite e derivados.
A osteoporose e o raquitismo são doenças que o organismo desenvolve devido a falta da Vitamina D, mas antes de chegar a esse ponto os médicos recomendam suplementos necessários como o colecalciferol, indicado para a prevenção e tratamento auxiliar da osteoporose.
Segundo a dermatologista, Dra. Fátima Turbini, a principal causa da deficiência deste tipo de vitamina é a falta de tomar sol. “Uma exposição moderada aos raios solares de 10 a 15 minutos por dia no início da manhã e final da tarde é o ideal para absorver os nutrientes que o organismo precisa. Estamos em vantagem por viver em um país tropical em que a maior parte do ano tem e a presença do sol”, explica a médica.
Vale ressaltar que também é necessário tomar cuidado com o sol e dar preferência para os horários em que os raios não estão tão fortes e intensos, como no início da manhã e no final da tarde. Além disso, a absorção e a produção de vitamina D podem ser prejudicadas em função de algumas doenças como a insuficiência renal, lúpus, doença de Crohn e celíaca. A deficiência de vitamina D no organismo pode ser identificada por meio do exame de sangue chamado 25(OH) D e acontece quando registra níveis menores do que 20 ng/mL.
Como medir a quantidade existente no corpo?
Através de um exame de sangue chamado hidroxivitamina D ou 25(OH)D. A SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia) sugere valores acima de 20 ng/ml (nanogramas por mililitro) para adultos saudáveis de até 60 anos e recomenda valores entre 30 ng/ml e 60 ng/ml para pessoas dos grupos de risco, como idosos, gestantes e lactantes, pessoas com raquitismo/osteomalácia ou osteoporose, hiperparatiroidismo, doenças infamatórias, autoimunes, renal crônica e síndromes de má absorção (clínicas ou pós-cirúrgicas).
A entidade alerta ainda que valores acima de 100 ng/ml – atingidos com suplementação – aumentam risco de toxicidade e hipercalcemia, podendo gerar náuseas, vômitos, fraqueza, perda significativa de apetite, desidratação e quadro agudo insuficiência renal.