Sábado, 23 de novembro de 2024
Por Lair Ribeiro | 12 de março de 2023
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Há pelo menos 40 mil anos as pessoas têm encarado a vida como se fossem vítimas ou predadores, partindo da falsa premissa da escassez do Universo. Veja como funciona:
Vítima
Quem escolhe o modelo “vítima” pensa e age como se vivesse em um Universo escasso, e se dá por satisfeito com as migalhas que é capaz de conseguir. Para uma vítima, qualquer coisa é suficiente, já que vive em um ambiente de escassez. Sempre com medo de perder o pouco que conseguiu, ela não gosta de encarar a realidade e prefere fechar os olhos para o que acontece a seu redor. Uma vítima prefere não fazer escolhas, e, diante das dificuldades, foge ou permanece imóvel, o que a torna presa fácil para predadores.
Predador
Quem adota o estilo “predador” pensa e age como controlador do pouco que há no Universo. Para um predador, nada é o bastante: ele está sempre querendo mais e, diante das dificuldades, age com rapidez, sempre determinado a ganhar, passando por cima de tudo o que estiver na sua frente. E faz isso em qualquer lugar: na sociedade em que vive, nas empresas em que atua e na sua própria casa.
Existe um pouco desses padrões de comportamento implantado em cada um de nós. Como estratégia, não podemos eliminá-los totalmente. Há ocasiões em que precisamos fazer o papel de vítimas e outras, em que precisamos nos comportar como predadores, por uma questão de sobrevivência.
Os modelos baseados na vítima e no predador limitam bastante a forma de apreciar e usufruir deste mundo em constante mudança.
Lidando com predadores
Predadores jogam o jogo do ganha-perde, que implica o ganho pessoal a qualquer custo. Ou seja: eles são capazes de “tudo” pelo que desejam. Portanto, para conviver com predadores, todo cuidado é pouco. Para lidar com eles, é preciso:
– Descobrir quem são e como são.
– Reconhecer que são fortes.
– Não se esconder deles.
– Não se juntar a outras vítimas, para não ser confundido com elas.
– Em caso de confrontos, enfrentá-los de igual para igual.
– Em caso de ataque, impedir a todo custo que vejam o estrago causado.
– Poupar energia, evitando ir contra a corrente.
– Aprender o jogo do ganha-ganha e ter sempre um parceiro por perto.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.