Desde a morte de Erasmo Carlos em novembro do ano passado, Fernanda Esteves tem encantado os seguidores com textos sobre o luto, hábitos que perdeu, entre outras palavras sobre a intimidade que tinha com o Tremendão. Mas entre os pedidos para que ela escrevesse um livro, já que tem demonstrado talento, a viúva do cantor agora tem se deparado com comentários pedindo para que ela vire a página.
“Quero ver você escrever sobre você…”, pediu uma seguidora. “Você não tem o que querer aqui”, respondeu Fernanda. “Misericórdia. Vai ficar louca. Saudades, sim. Tristeza, não”, comentou outra usuária. “Mas dá para ficar igual a senhora? Tomara que eu fique louca, intrometida, nunca. Nem mal educada e grosseira”, respondeu Fernanda.
Fernanda, de 32 anos, e Erasmo se casaram em 2019. Os dois tiveram 12 anos de relacionamento. Pedagoga, ela era uma grande fã do roqueiro e já disse em entrevistas que foi ela quem deu o primeiro passo no relacionamento: “Fui eu que o conquistei. Tenho na minha cabeça que gosto dele desde que tenho 5 anos de idade. Quando eu o conheci, olhei pra ele e disse que precisava falar algo: ‘Eu te amo’. E ele respondeu: ‘Ah, comecei a te amar agora’”.
Em 2020, Erasmo Carlos falou das críticas com relação à diferença de 49 anos de idade entre eles. “Descarrego no meu Imposto de Renda. Sigo sem tornar pública minha vida particular e sorrio normalmente quando me perguntam. Jamais fico irritado com essas coisas. Somos vacinados contra isso”, disse ele, que teve três filhos.
Última refeição
Sete meses após a morte do cantor, Fernanda revelou que ainda guardava os mantimentos do seu último café da manhã.
“Acabei de jogar fora as coisas do seu último café da manhã em casa, e meu coração está doendo. Não deu mais para mantê-las aqui, mas olhar os pacotes de biscoito, a geleia pela metade e as duas últimas fatias de pão no saco, tudo fazia sentido para mim. Eu sei, eu sei que pode parecer um sinal de que as coisas não estão bem deixar isso ali por mais de sete meses, mas é que meu amor, é um pouco de você, e eu fico querendo me agarrar a qualquer poeira sua que tenha ficado. Prendi a respiração com um saco azul nas mãos, peguei tudo e coloquei dentro dele, soltei o ar, prendi outra vez e levei tudo até a lixeira. Desde então estou aqui sentada pensando se devo correr lá, pedir perdão, pegar tudo de volta e colocar no lugar… quem disse que a esperança é a última que morre, certamente não conhecia nosso amor. Te amo, Vido”, escreveu ela.