Terça-feira, 29 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 17 de agosto de 2018
Ele está presente na vida de todo o mundo. Uns amam, outros odeiam. Independentemente do amor e do ódio que provoca, o WhatsApp se tornou uma das principais ferramentas de comunicação da atualidade. Multimídia, o aplicativo criado em 2009 pelo ucraniano Jan Koum e pelo norte-americano Brian Acton permite a troca de mensagens de texto, de áudios e o envio de vídeos, emojis, gifts, etc. E dá direito a conversas sem fim.
No livro “Como usar o WhatsApp a seu favor — artistas, atletas, empresários e médicos dão dicas de como utilizar essa ferramenta”, escrito a quatro mãos com o jornalista Bruno Chateaubriand, 30 entrevistados — entre eles, a jornalista e consultora de moda Regina Martelli, a estilista Lenny Niemeyer, a atriz Cissa Guimarães, o ator Rodrigo Lombardi, a chef Roberta Sudbrack e a atriz e escritora Suzana Pires — revelam o que consideram positivo e o que acham insuportável no WhatsApp.
Grupos sempre envolvem polêmicas. E sair deles também pode ser bem complicado.
“Entrou no grupo é para ficar, pois sair de um grupo formado por amigos é um drama”, opina Lenny Niemeyer.
“Sair de um grupo formado por amigos é um problema, né?”, afirma a atriz e escritora Suzana Pires.
A humorista Dadá Coelho diz que sonha fazer um grupo com as ex-mulheres de seu namorado, Paulo Betti. “Imagina um grupo no WhatsApp com Eliane Giardini, Maria Ribeiro e Mana Bernardes. Isso não é uma maravilha?”, brinca.
Em grupos de trabalho, a chef Roberta Sudbrack é categórica: “Use o bom senso sem moderação”.
Áudios também são controversos. Os longos não são bem-vindos, assim como as mensagens fragmentadas.
A advogada Andrea Mendonça dá uma dica: adiantar o assunto do áudio com uma mensagem de texto (curta, é claro). Outra mania comum no aplicativo é o envio de mensagens de bom dia, boa tarde, em homenagem ao Dia do Abraço, do Amigo e por aí vai. Mas tome cuidado para a gentileza não ficar maçante.
“Mensagens fofas… Para quê?”, questiona Rodrigo Lombardi.
Já Regina Martelli lembra que “não se deve enviar correntes por nada”.
A ansiedade que o WhatsApp desperta é outro assunto abordado no livro. “Temos que entender que as pessoas visualizam diversas mensagens e podem não ter tempo de responder imediatamente. Essa carência que o aplicativo desperta me preocupa”, analisa Cissa Guimarães.
A relações-públicas Patrícia Brandão vai além: “As pessoas têm que olhar mais a lua e sair do celular”.
Rodrigo Lombardi encerra a discussão: “Temos que lembrar que o WhatsApp está a nosso serviço e que não podemos ser escravos dele”.