Brasil eliminado da Copa após derrota para a Croácia nos pênaltis. Presidente do Peru destituído e preso. Cristina Kirchner condenada na Argentina. Entenda por que falta de dinheiro para o governo federal mesmo com arrecadação recorde. A carne com ouro servida no Catar. As “ondas” que se formaram em avenida de Belo Horizonte durante temporal. O caso da vereadora beijada à força por parlamentar em sessão da Câmara de Florianópolis.
Confira agora uma série de fatos que foram notícias de 5 a 9 de dezembro no Brasil e no Mundo.
Fora da Copa
O Brasil perdeu da Croácia nos pênaltis e foi eliminado da Copa do Mundo do Catar. Na partida dessa sexta-feira (9), válida pelas quartas final, terminou empatado em 0 x 0 no tempo normal. Na prorrogação, Neymar fez um golaço, mas os croatas empataram no fim, em um contra-ataque. Nos pênaltis, 4 a 2 para eles.
Agora a Croácia enfrenta na próxima terça (16) a Argentina, que venceu a Holanda nos pênaltis após ter tomado um gol espetacular em uma jogada ensaiada no último lance do tempo normal, aos 55 minutos do 2º tempo.
Crise no Peru
Em menos de 24 horas, o Peru viu seu cenário político mudar radicalmente: após anunciar a dissolução do parlamento e a implantação de um estado de exceção, o então presidente Pedro Castillo sofreu impeachment e acabou preso.
A Suprema Corte classificou de golpe de Estado a atitude de Castillo, que foi substituído por sua vice, Dina Boluarte. Ela tornou-se a primeira mulher a liderar o país. A composição das forças políticas e o próprio sistema de governo peruano contribuíram para a situação caótica.
Crise na Argentina
A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, foi condenada pela Justiça de seu país a 6 anos de prisão pela acusação de ter sido a chefe de uma organização criminosa para desviar dinheiro do Estado. Ela nega as acusações e afirma que é vítima de uma perseguição política. A pena máxima era de 12 anos de prisão.
Apesar da condenação, Kirchner não vai ser presa porque tem foro privilegiado. Na Argentina, o vice-presidente também ocupa o cargo de presidente do Senado. Cristina exerce as duas funções até o fim da gestão do atual presidente, Alberto Fernández, e pode se candidatar a um terceiro mandato (ela pode ser candidata, mesmo com essa condenação judicial de primeira instância).
Economia
Por um lado, há dez anos não se arrecadava tanto imposto. De outro, falta dinheiro para a educação, a saúde e até para fazer passaportes. O que explica essa contradição? Na análise de Laura Naime, a explicação está quase toda no teto de gastos, mas não só nele. “Acontece que 1) o teto de gastos não muda com o aumento da arrecadação; e 2) as despesas obrigatórias cresceram. Com isso, o dinheiro para as despesas discricionárias ficou pequeno – e muita coisa vem sendo cortada.”
“Também foi uma escolha gastar mais antes das eleições, “vitaminando” os pagamentos do Auxílio Brasil, concedendo auxílios a caminhoneiros e taxistas, subsidiando indiretamente os preços dos combustíveis.”
“A intenção do futuro governo Lula de conseguir uma licença para gastar quase R$ 200 bilhões acima do teto de gastos assusta, porque dá uma indicação de descontrole nas contas públicas.”
Ostentação sem sabor
Ligado ao símbolo de poder e status, o ouro na carne, como visto no prato de alguns jogadores do Brasil que visitaram um badalado restaurante em um dia de folga no Catar, não tem outra função que não… ostentar.
“(Nesses pratos) o ouro não imprime sabor. Não tem um gosto característico. Tem é um efeito psicológico. É uma experiência sensorial que vai ficar gravada na sua memória”, disse Jorge Herman Behrens, especialista em Tecnologia de Alimentos pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Ondas em BH
A água subiu muito rápido, o córrego transbordou e “ondas” foram formadas na Avenida Bernardo Vasconcelos, na Região Nordeste de Belo Horizonte, durante um temporal que atingiu a capital. Na área, carros foram arrastados pela correnteza e uma mulher se segurou em um poste de uma placa de sinalização para não ser levada pela água.
Agarrada à força
Uma vereadora foi abraçada e beijada à força por um parlamentar durante uma sessão da Câmara Municipal em Florianópolis. A cena foi flagrada pelas câmeras que transmitiam a sessão. Segundo a vereadora Carla Ayres (PT), ela participava da sessão e discutia um projeto de lei com Marquinhos da Silva (PSC), quando foi abordada pelo vereador.
A Câmara emitiu uma nota afirmando repudiar o ato do político. O órgão disse também que assim que o processo chegar à Mesa Diretora, “será realizada a apuração dos fatos”. Em nota, o vereador se disse triste pela “notícia de acusação de assédio”, mas admitiu ter abordado a vereadora “de maneira inconveniente, sem a sua autorização” e pediu desculpas.