Domingo, 22 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 25 de setembro de 2024
A reformulação da companhia ocorre após desastre aéreo que matou 62 pessoas dentro de uma aeronave ATR-72 em agosto deste ano.
Foto: ReproduçãoEm nota divulgada na noite desta quarta-feira (25), a Voepass anunciou a demissão dos diretores de manutenção, segurança operacional e operações e uma mudança no comando da empresa.
A reformulação da companhia com sede em Ribeirão Preto (SP) ocorre após o desastre aéreo com o voo 2283, que matou 62 pessoas dentro de uma aeronave ATR-72 em agosto deste ano em Vinhedo (SP).
Segundo o comunicado, o atual presidente e cofundador, José Luiz Felício Filho, assume a liderança executiva e a gestão direta das operações. Na presidência da companhia desde 2004, ele mantém o posto.
O atual CEO, Eduardo Busch, passa a liderar o departamento de questões jurídicas da companhia.
Demissões
Na diretoria de Manutenção, sai Eric Cônsoli e entra Carlos Alberto Costa, executivo que está na empresa desde junho de 2022. Costa tem 35 anos de experiência na indústria aeronáutica, já ocupou posições de liderança, assim como a diretoria de Manutenção & MRO em outras companhias aéreas.
Na diretoria de Segurança Operacional, o comandante Diego Hangai, que trabalha na Voepass há 13 anos, ocupa o cargo deixado por David Faria. Hangai é comandante e instrutor de linha aérea com mais de 18 anos de experiência na aviação e na gestão de operações.
Por fim, o comandante Raphael Limongi assume a vaga deixada por Marcel Moura na diretoria de Operações. Limongi, que é piloto de aeronave com experiência nacional e internacional, está há 15 anos no mercado e já passou por cargos de liderança na chefia de pilotos. Ele foi gestor da área de garantia de qualidade operacional de voo na Diretoria de Segurança Operacional.
Segundo a Voepass, as indicações para os cargos de liderança foram submetidas à aprovação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), conforme regulação vigente.
Reorganização
Desde o acidente em agosto, a empresa tem feito uma reorganização. Ao todo, foram suspensas as operações em 13 destinos aéreos até o dia 26 de outubro. O motivo é a redução da frota em razão da aeronave envolvida no desastre aéreo.