Terça-feira, 22 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 1 de setembro de 2020
Na Europa, alunos franceses, belgas, russos e ucranianos voltaram às aulas, depois da retomada das atividades presenciais em agosto na Alemanha, Irlanda do Norte e Escócia
Foto: EBCAs crianças retornaram nesta terça-feira (01) às escolas na Europa de máscara para evitar o contágio do coronavírus, que já infectou um milhão de pessoas na Rússia e mais de seis milhões nos Estados Unidos, o país mais afetado em termos absolutos.
Na Europa, alunos franceses, belgas, russos e ucranianos voltaram às aulas, depois da retomada das atividades presenciais em agosto na Alemanha, Irlanda do Norte e Escócia.
Na França o uso da máscara é obrigatório para os professores e crianças a partir de 11 anos. Na Grécia a peça será obrigatória inclusive nas creches. Na Espanha, onde a volta às aulas acontecerá de maneira gradual de 4 a 15 de setembro, dependendo das regiões, o uso de máscara será obrigatório para alunos com mais de seis anos, o tempo todo.
Neste sentido, a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) advertiu nesta terça-feira que apenas um terço dos alunos no mundo poderão retornar às escolas após o período de confinamento. Os demais ficarão “sem escola” ou, na melhor das hipóteses, “na incerteza” provocada pela pandemia, afirmou a organização em um comunicado.
Um milhão de casos na Rússia
Na Rússia, a volta às aulas foi marcada pelo anúncio de que o país superou a marca de um milhão de casos. Nos Estados Unidos, maior economia do planeta e país envolvido em uma acirrada campanha eleitoral, o balanço superou na segunda-feira a barreira de seis milhões de infectados e 183.000 vítimas fatais. É a nação mais afetada pela doença em termos absolutos.
A pandemia também continua afetando o mundo do esporte. Em Flushing Meadows, com medidas rígidas de saúde, o Aberto dos Estados Unidos de tênis começou na segunda-feira sem o público e em um clima de tensão.
O tenista francês Benoît Paire testou positivo para covid-19, o que provocou sua exclusão do torneio e o monitoramento de outros atletas que tiveram contato com ele. Em Hong Kong, onde começou nesta terça-feira uma grande campanha de testes, mais de meio milhão de pessoas se registraram para fazer o exame gratuito.
Mais da metade dos 141 pontos de exame espalhados por toda cidade estava com agenda lotada no primeiro dia de atividade. “Ajudará Hong Kong a sair ilesa da pandemia e é propício para a retomada das atividades diárias”, afirmou Carrie Lam, chefe do Executivo do território semiautônomo chinês.
O principal problema é a desconfiança no governo local e em Pequim pelo temor de uso dos dados compilados, em particular pela participação de três empresas e médicos da China continental.