Sábado, 28 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 21 de março de 2024
Em fevereiro, ele foi condenado a quatro anos e meio de prisão pelo crime de agressão sexual.
Foto: EBCA advogada Ester García López, que defende a mulher estuprada por Daniel Alves, afirmou que a decisão pela liberdade provisória sob pagamento de fiança foi um choque para a vítima. Ela destacou, nesta quinta-feira (21), o sentimento de ‘injustiça’ com a determinação judicial que beneficiou o brasileiro condenado. As informações são do UOL.
Ester afirmou que se encontrou com a vítima após a Justiça da Espanha divulgar a fiança. A mulher estava ‘inconsolável’. “Nunca vi ela tão mal quanto ontem, desde o começo desse caso”, disse a advogada.
“Sinto que voltaram a me estuprar. Estou cansada de ser forte, não quero mais ser forte”, afirmou a vítima do jogador à advogada, que pretende apresentar um recurso contra a fiança de Daniel Alves até a próxima segunda-feira (25).
“A sensação que fica é a de que a Justiça tem um preço. A sentença já era injusta, uma vez que nunca vi uma pena tão baixa para um estupro. Nós estamos lutando contra o poder”, protestou a defensora da vítima.
A defensora teme que, com a liberdade provisória, Daniel Alves passe a dar entrevistas e que isso possa desencadear gatilhos emocionais na vítima.
“Ela é muito forte, creio que se fosse outra pessoa, não teria resistido a tudo isso”.
A advogada ressalta que a decisão foi tomada pelas mesmas pessoas que optaram pela condenação do brasileiro e que negaram outros cinco pedidos de liberdade provisória anteriores ao julgamento.