Os segmentos de transportes, serviços profissionais e os prestados às famílias puxaram para baixo o volume do setor de serviços brasileiro em agosto. O setor registrou queda de 3,5% em relação ao mesmo mês de 2014. Em julho, o recuo do indicador havia sido ainda maior, de 4,2%, e, em junho, de 2,2%. No ano, a baixa acumulada é de 2,6% e, em 12 meses, de 1,1%.
Esse é o pior agosto da série histórica da pesquisa, iniciada em janeiro de 2012. Os números foram revelados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (15). É a primeira vez que o IBGE divulga os índices referentes ao volume do setor.
Quase todos os segmentos mostraram queda, exceto o de serviços de informação e comunicação, que cresceu 0,2%. Os serviços prestados às famílias recuaram 8,2%; os serviços profissionais, administrativos e complementares, -5,2%; transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, -4,4%; e outros serviços, -12,5%. O agregado especial das atividades turísticas, que foi incluído no cálculo a partir desta divulgação, avançou 0,1%.
Frente a agosto do ano passado, a receita nominal cresceu 1%, configurando-se como a segunda menor taxa da série iniciada em 2012, sendo a de fevereiro de 2015 (0,9%), a menor. No ano, a taxa acumulada da receita nominal ficou em 2,1% e, em 12 meses, em 3%.