Sábado, 21 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 14 de novembro de 2022
A votação prossegue até o dia 23 deste mês por aplicativo, no site www.consultapopular.rs.gov.br e pelo WhatsApp
Foto: DivulgaçãoComeçou nesta segunda-feira (14), no Rio Grande do Sul, a votação da Consulta Popular para a inclusão de projetos no orçamento do Estado para o exercício de 2023.
Dos 116 projetos em votação nos 28 Coredes (Conselhos Regionais de Desenvolvimento), 41 são da área da agricultura, o que representa 35% do total. A maioria trata do fortalecimento da agricultura familiar. Dois Coredes têm todos os projetos ligados à agricultura: o da Região Central, com quatro, e o do Vale do Caí, com dois.
No Corede da Região Central, formado por 19 municípios, os projetos em votação são de incentivo à agricultura familiar, máquinas e equipamentos para a central de distribuição de produtos da agricultura familiar, correção do solo e construção e instalação de agroindústria artesanal de erva-mate.
Em relação ao Corede do Vale do Caí, integrado por 20 municípios, os dois projetos em votação estão relacionados à captação e armazenamento de água e incentivo à agricultura familiar por meio da instalação de biodigestor para a região. O biogestor é uma estrutura que utiliza dejetos animais e resíduos orgânicos para produção de biogás, diminuindo a carga poluente desses dejetos.
Além do incentivo à agricultura familiar, os outros projetos em votação são o de internet no meio rural, patrulhas agrícolas, softwares de gestão econômica, hortas e economia solidária.
A votação prossegue até o dia 23 deste mês pelo aplicativo Colab, por meio do site www.consultapopular.rs.gov.br e no WhatsApp (51) 8924-1547 (sem inclusão do 9 na frente do número).
Para ter acesso ao ambiente de votação, o cidadão precisa informar o número do título de eleitor, CPF e data de nascimento, além de telefone e/ou e-mail, caso opte por receber informações do processo. O voto é pessoal e intransferível.
Recursos
Serão disponibilizados R$ 50 milhões para os Coredes, sendo que 80% dos recursos vão ser distribuídos de forma igualitária entre os Conselhos, e 20% partilhados por meio de um rateio, levando em consideração o Índice de Desenvolvimento Socioeconômico de cada região.
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