Walter Lídio Nunes, presidente da CMPC/Celulose Riograndense, reuniu a imprensa na manhã desta quarta-feira (30) para apresentar os resultados da empresa neste ano de 2016, com projeções para 2017. A competitividade do setor foi um dos pontos abordados por ele, impulsionada por mercados que avançam, entre eles a China e a Índia, pelo elevado índice populacional, cujo consumo de papéis sanitários, o item de maior crescimento no segmento, ganha expansão no rastro de novos padrões de vida das populações.
Ele mencionou outra tendência que chega para ficar, das biorefinarias, desenvolvendo combustíveis e energia limpa. “As biorefinarias já são realidade no País”, afirmou. Ele detalhou as áreas em que a empresa atua, passando por exportações, melhorias em logística e projetos sociais, salientando que a CMPC recebeu em San Diego, na Califóriua/EUA, destaque como uma das três melhores empresas do mundo, homenagem inclusive dada pela primeira vez a uma organização da América Latina.
Ao traçar um panorama econômico político do momento no País ele disse que considera “o cenário Brasil falido e a solução é fazer mudanças, mexer no contexto se quisermos fazer do Brasil um país do futuro, com qualidade de vida para seus cidadãos”. Quanto ao RS, afirmou que o governo tomou posicionamento através da projeção d eum modelo de enfrantamento e que se atingirmos um PIB de zero por cento no próximo ano já será um resultado muito positivo. Com relação ao Pacote que o governo encaminhou à Assembléia Legislativa, disse que “muitas outras mudanças virão. O que está aí é um grande e primeiro passo mas ainda insuficientes. É preciso que haja conciência e cidadania política”.