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Tecnologia Wikileaks alcançou os holofotes mundiais mas esbarrou no ativismo hacker de Julian Assange, que o levou à prisão

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ulian Assange ganhou liberdade após 12 anos de batalha judicial. (Foto: Reprodução)

Nessa semana, Julian Assange ganhou a liberdade depois de passar 12 anos confinado – primeiro na embaixada do Equador em Londres, e depois em uma prisão de segurança máxima no Reino Unido. A soltura é o mais recente capítulo de uma batalha judicial contra alguns dos governos mais poderosos do mundo pela liberdade de acesso à informação.

Imagens mostram um ataque de forças americanas a um grupo de civis que estavam em uma ocupação do Iraque, em 2007. Militares em helicópteros começaram a atirar, pensando que as pessoas estavam armadas. Sobraram vivos apenas duas crianças, um fotógrafo e um motorista da agência de notícias Reuters.

Não havia armas no grupo – eram equipamentos de fotografia.

A versão oficial norte-americana foi de mortes em combate. No entanto, três anos depois, um vídeo vazado por uma fonte militar ao site Wikileaks mostrou a verdade.

Assim era o site Wikileaks, criado em 2006. Nele, as pessoas poderiam vazar conteúdos sigilosos sem serem descobertas. Quem controlava o portal era Assange e Daniel, um alemão que era colaborador do site. Os dois recebiam áudios, vídeos, documentos anônimos e confidenciais. E muitas vezes, publicavam em parceria com jornais e revistas.

O caso do Iraque trouxe fama mundial para Assange e o Wikileaks. Daniel conta que a publicidade do caso fez com que eles buscassem “profissionalizar” o serviço. Mas Assange exercia, segundo ele, uma necessidade de que o site funcionasse apenas quando ele estivesse por perto. E em dado momento, o ativismo do hacker passou a sobrepor o cuidado com a integridade dos envolvidos.

Batalha judicial

Começou uma caçada judicial. Duas mulheres na Suécia acusaram Assange de estupro – ele sempre negou. O governo americano, por sua vez, queria a sua extradição pelo vazamento de informações. Sem saída, ele pediu asilo à embaixada do Equador em Londres. Algo que o embaixador, Juan Falconi, lembra bem. E faz questão de refutar notícias de que o australiano teria jogado futebol e andado de skate durante a sua estadia na embaixada.

Julian Assange ficou por sete anos confinado na embaixada equatoriana em Londres até que o presidente do Equador revogou o asilo. A polícia inglesa já o esperava na porta, e o levou para uma prisão de segurança máxima. As acusações de estupro foram arquivadas em 2019, mas ele seguiu preso até que saiu o acordo com o governo dos EUA, nesta semana.

Daniel, que saiu do Wikileaks em 2010 brigado com Assange, comemorou a liberdade do ex-parceiro do site.

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