Quinta-feira, 28 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 18 de outubro de 2020
Já ouviu falar de Yin Yoga? A prática vem ganhando adeptos porque, diferente de outros estilos de yoga, ela trabalha de forma lenta utilizando os tecidos mais profundos do corpo, como ligamentos, articulações e ossos, além de relaxar o corpo e a mente.
Criada nos anos 70, a yin yoga mistura noções de yoga, artes marciais, medicina chinesa e meditação. “Costumamos fazer os movimentos no chão, para que o corpo ceda à gravidade sem muito esforço corporal”, explica a instrutora Sabrina Schwab.
Para que o tecido conjuntivo responda melhor aos estímulos, é importante que os movimentos sejam lentos, por isso, durante a prática, as posições são mantidas por três, cinco e até dez minutos. “O maior desafio da yin yoga é não é se mover constantemente de uma postura para outra, como em uma aula vigorosa (yang), mas sim permanecer parado e observar a mente. É muito mais sobre estar e sentir do que sobre fazer” , complementa.
Diferente da aula de yoga convencional, a Yin apresenta desafios para além da movimentação do corpo, sendo muito mais meditativa e introspectiva, onde o aluno acaba focando mais na sua mente e o que o corpo está sentindo naquele momento. “As posturas são mantidas por permanências mais longas, o que exige do aluno uma disponibilidade maior em lidar com os desconfortos que vão surgindo no corpo e na mente”, diz.
A prática é indicada para todas as idades, mas Sabrina lembra respeitar seus limites é essencial. Também vale lembrar que a Yin traz inúmeros benefícios relacionados à respiração, flexibilidade e mobilidade, deixando o corpo mais regulado e equilibrado como todo. “Com ela conseguimos aumentar nossa consciência corporal e nossa respiração, permitindo um maior fluxo energético nos órgãos, expandindo nossa flexibilidade e mobilidade articular”, complementa.