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Política Carla Zambelli sugeriu que generais de quatro estrelas não devam prestar continência ao presidente eleito Lula: petistas pedem investigação criminal

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Em gravação, Zambelli questiona se os militares "vão querer prestar continência a um bandido" no dia 1º de janeiro. (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

Os deputados federais do PT Reginaldo Lopes, líder do partido na Câmara, e Luiz Teixeira acionaram a deputada Carla Zambelli (PL-SP) no Supremo Tribunal Federal (STF) por um vídeo em que a parlamentar incita generais de quatro estrelas das Forças Armadas a não reconhecerem o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na gravação, Zambelli questiona se os militares “vão querer prestar continência a um bandido” no dia 1º de janeiro, data da posse de Lula.

“Dia 1º de janeiro, senhores generais quatro estrelas, vão querer prestar continência a um bandido ou à nação brasileira? Não é hora de responder com carta se dizendo apartidário. É hora de se posicionar. De que lado da história vocês vão ficar?”, questionou.

A parlamentar fez alusão a uma nota divulgada pelo Exército Brasileiro, em que o órgão se disse apartidário. O texto divulgado responde alegações de que haveria generais que seriam contrários a uma ação das Forças Armadas.

Na ação, os parlamentares acusam Zambelli de atentar contra o Estado Democrático de Direito. Eles acusam a deputada de alimentar “o sonho da ruptura democrática” ao dar vazão aos protestos antidemocráticos que ocorrem na porta de quartéis, em que bolsonaristas pedem uma intervenção militar.

Também pedem a instalação de um procedimento de investigação criminal e notificação do Tribunal Superior Eleitoral. Procurada, a assessoria de imprensa da deputada não respondeu.

Eduardo Bolsonaro e Carla Zambelli

O deputado federal Eduardo Bolsonaro disse a aliados que formará um grupo dentro do PL para fazer uma oposição “forte e sistêmica” ao governo Lula. Parlamentares de legendas próximas ao filho 03 de Bolsonaro afirmam, no entanto, que um nome está fora dos planos para compor essa força-tarefa: o de Carla Zambelli.

Segundo aliados de Eduardo, o deputado já tinha críticas à atuação da colega desde a campanha, pois avaliava que ela trabalhava apenas para a eleição de seus “pupilos”. A pá de cal veio com a vitória de Lula sobre Bolsonaro.

O episódio da parlamentar correndo pelas ruas com uma arma nas mãos atrás de um homem negro na véspera do segundo turno é apontado como um dos fatores que colaboraram para a derrota do presidente. Eduardo e o senador Flávio Bolsonaro chegaram a sair publicamente em defesa de Zambelli, mas, depois do resultado das urnas, admitiram que o episódio foi negativo.

Em um jantar do PL na terça-feira, Jair Bolsonaro se irritou publicamente com a deputada federal. Pessoas que estavam no local relataram à coluna que o humor de Bolsonaro “virou”, após ele dizer “não” duas vezes e de maneira enfática para Zambelli. Eduardo não compareceu ao evento porque segue em viagem. Na segunda-feira, o 03 se tornou alvo de críticas de bolsonaristas após ser flagrado curtindo a Copa do Mundo no Catar.

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