Quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 14 de março de 2024
Para a produção da estátua, Zico realizou mais de 250 fotos, além de tirar 300 medidas para serem utilizadas no desenvolvimento do busto e do corpo.
Foto: ReproduçãoO ex-jogador Zico é a próxima celebridade a ganhar uma estátua no Museu de Cera Dreamland, do AquaRio. O lançamento, na próxima terça-feira (19), contará com a presença do próprio ídolo rubro-negro. Esta é a primeira estátua do camisa 10 do Flamengo no Brasil, que está representado usando uma réplica do uniforme do time em 1981, ano da conquista da Libertadores e do Mundial de Clubes.
Para a produção da estátua, Zico realizou mais de 250 fotos, além de tirar 300 medidas para serem utilizadas no desenvolvimento do busto e do corpo. A obra foi realizada por uma equipe de 20 artesãos em um ateliê de Londres. Foram 18 meses para esculpir a estátua que pesa cerca de 40kg.
A réplica de Zico dividirá espaço com outras 35 peças de personalidades, como Amy Winehouse, Gisele Bündchen, Tom Hanks, Messi, Rainha Elizabeth II, Bruce Lee, Justin Timberlake, Elvis Presley e Albert Einstein, a personagens da história do cinema.
Livro
A bola procurou a liderança de Arthur Antunes Coimbra na tarde de 23 de setembro de 1973. Aos 20 anos, ele ainda escrevia os primeiros capítulos como Zico quando assumiu a cobrança de um pênalti que ninguém do Flamengo queria bater no jogo com o Vasco, pelo Campeonato Carioca. Foi lá, matou a responsabilidade no peito e fez seu primeiro gol no Maracanã. Foi a primeira das 127 vezes em que esteve na marca da cal, com 115 acertos e 11 erros. Hoje, com 71 anos completados no último domingo, o também treinador, dirigente e empresário se prepara para lançar, no próximo dia 20 deste mês, o livro “O efeito Zico – Como obter índice de rejeição zero na sua profissão”.
Lançada pela Editora Planeta e escrita pelo jornalista Marcos Eduardo Neves, o projeto nasceu de um pedido do próprio Zico ao autor, que na época da adolescência trabalhou como gandula no Flamengo e, assim, passou a conviver com Renato Gaúcho e o Galinho de Quintino, que sempre dava o exemplo em campo ao ficar nele após os treinos para aprimorar jogadas de bola parada, como cobranças de falta e pênaltis. Mais velho, ele passou a ser goleiro reserva do time do camisa 10 da Gávea em eventos pelo Brasil com a presença de ex-jogadores. Ficaram próximos.
“Foram dois anos para que o livro fosse feito. A agenda dele é internacional e precisei ajustar o levantamento das informações e produção de entrevistas com paciência, além de buscar depoimentos de personalidades do futebol, como Ronaldo, Michel Platini e Roberto Baggio, fã de Zico desde que tinha 16 anos, além do escritor Ruy Castro, flamenguista de carteirinha”, afirmou Marcos.
Segundo o autor, a ideia principal do livro de 240 páginas é abordar o efeito que Zico provoca nas pessoas para o bem. “Combinei com ele que deveríamos criar uma obra que fosse como uma palestra de oito horas que ele costuma ministrar para empresas, mesclando a história pessoal dele com aspectos de ensino de liderança profissional”. Para Zico, a obra de memórias é a oportunidade para que o leitor o julgue como um todo, não só como o ex-jogador famoso, mas sim, como ser humano, profissional.